“Um ato de agressão que representa uma ameaça real à segurança de nossos cidadãos”, assim definiu o Comando da Operação da Polônia em um post na manhã de quarta-feira (10), publicado nas redes sociais.
A declaração revela a tensão entre a Rússia e os países pertencentes à OTAN. Atacar um membro da organização é como atacar todos os países que aderiram à aliança assinada em 1949. O tratado determina que cada um de seus 30 membros gaste mais de 2% de seu PIB com defesa militar. A soma dos investimentos do grupo em defesa de suas nações representa mais da metade do gasto militar de todo o mundo. Os números robustos atestam a sua eficiência militar.
Tudo isso acontece menos de uma semana depois de o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrar com os líderes da China e da Coreia do Norte, num claro aceno de “unidade”.
É difícil prever se acontecerá uma terceira guerra mundial. Para que isso ocorra, é preciso que todas as formas de comunicação e diplomacia se esgotem. Há diversos conflitos ativos no mundo, mas em todos há negociação direta ou por meio de algum país interlocutor. Por enquanto, para nossa sorte, os líderes das três maiores potências mundiais—Donald Trump, Vladimir Putin e Xi Jinping—mantêm canais de comunicação abertos.



