Avião que caiu no Pantanal e deixou quatro mortos não tinha autorização para táxi aéreo

O avião de pequeno porte que caiu em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, e deixou quatro mortos na noite de terça-feira (23), não tinha autorização para realizar táxi aéreo, segundo informações do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Avião que caiu no Pantanal e deixou quatro mortos não tinha autorização para táxi aéreo

Avião que caiu no Pantanal e deixou quatro mortos não tinha autorização para táxi aéreo

A aeronave, um Cessna 175 de matrícula PT-BAN, fabricado em 1958, estava registrada na categoria “privada – serviço aéreo privado”, com status de “operação negada para táxi aéreo”. O documento aponta ainda que, embora a situação de aeronavegabilidade estivesse regular e o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) fosse válido até dezembro de 2025, o avião só poderia ser usado em voos particulares.

O piloto e proprietário da aeronave, Marcelo Pereira de Barros, morreu no acidente. Também estavam a bordo e não resistiram: o arquiteto chinês Kongjian Yu e os cineastas brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr.. O grupo estava no Pantanal para a produção do documentário Planeta Esponja.

Resgate e investigações

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a operação de resgate após a queda do avião durou cerca de nove horas. O acidente ocorreu no momento em que a aeronave se preparava para pousar na Fazenda Barra Mansa, localizada na região pantaneira.

A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a ocorrência e informou que equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já foram acionadas para apurar as circunstâncias da queda.

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