Em coletiva nesta quarta-feira (18), a Polícia Civil detalhou os avanços das investigações sobre o assassinato do ex-delegado Ruy Fontes, executado em uma emboscada no litoral paulista. Segundo o secretário de segurança de SP, Guilherme Derrite, o PCC é apontado como o principal suspeito do crime, motivado pelo trabalho de Fontes em casos de investigação de irregularidades e contratos que teriam prejudicado grupos criminosos.
Durante a apuração, uma mulher foi presa em caráter temporário. Ela teria sido responsável por buscar um fuzil utilizado na execução e entregá-lo a um terceiro, ainda não identificado. O secretário esclareceu que a arma foi retirada em uma residência em Praia Grande, e a suspeita, usuária de drogas, pode ter sido coagida a participar do crime. A origem e a função de um terceiro veículo usado na ação ainda estão sendo investigadas.
Além disso, a Polícia confirmou que dois homens envolvidos permanecem foragidos. Um deles possui histórico de envolvimento com o PCC e atua na disciplina do grupo na região do ABC paulista. A investigação busca esclarecer completamente a dinâmica do assassinato e responsabilizar todos os envolvidos.
Segundo Derrite, prender os suspeitos é uma questão de honra para a corporação, que reforça as buscas pelos foragidos e o mapeamento das circunstâncias que levaram à morte do delegado.



