Em meio ao julgamento da trama golpista, a defesa de Jair Bolsonaro pediu acesso livre e contínuo de membros do PL à residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. O pedido, no entanto, foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os advogados de Bolsonaro chegaram a sugerir a liberação das visitas nas terças, quartas e quintas-feiras. Segundo Moraes, a prisão domiciliar impõe restrições e não permite a circulação livre de pessoas que não sejam da família do ex-presidente, sem controle judicial.
Entre os nomes que buscavam acesso irrestrito estavam Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, além de parlamentares como Bruno Scheid, Rogério Marinho, Altineu Côrtes, Sóstenes Cavalcante e Carol De Toni.
Nesta quarta-feira, o ministro autorizou visitas de aliados, mas com horários e datas previamente definidos.
Autorização individual
Todos os pedidos de visitação à residência de Bolsonaro devem ser feitos individualmente e de forma específica, conforme determinação do STF.



