Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entraram, na noite de terça-feira (23), com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para reavaliar as medidas cautelares que mantêm o político em prisão domiciliar.
A solicitação tem como argumento o fato de a Procuradoria-Geral da República (PGR) não ter incluído Bolsonaro na denúncia apresentada ao STF na segunda-feira (22). O processo trata de suspeitas de coação relacionadas a episódios ocorridos nos Estados Unidos.
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Na acusação, a PGR citou apenas o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo, deixando de fora o nome do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro pede ainda a suspensão de outras restrições impostas pela Corte, como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de se comunicar com autoridades estrangeiras e a determinação que o impede de se aproximar de embaixadas e consulados.
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