O delegado Ruy Ferraz Fontes, executado na noite da última segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral de São Paulo, chefiava ações para reduzir gastos públicos à frente da Secretaria de Administração da cidade praiana.
De acordo com o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (MDB), a vítima desenvolvia três projetos que poderiam resultar na economia de R$ 15 milhões por ano.
Entre os principais planos de Ruy, estava a renovação da frota municipal de veículos, com a substituição de automóveis movidos a combustível por elétricos. “Ele estava tocando esse projeto que era prioridade para mim”, afirmou.
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Prefeito de Praia Grande Alberto Mourão (MDB) (Foto: Reprodução/Instagram)
Mourão também destacou que o secretário trabalhava na implantação de um sistema de “Uber Empresarial“, para reduzir a frota, além da criação de uma central de chamadas para os veículos oficiais.
“Era a prioridade do meu governo para a redução de gastos”, completou.
O prefeito afirmou que ainda não um substituto no cargo de secretário de administração, antes chefiado por Ruy. Segundo Mourão o município está “respeitando o luto” e ainda não discute o assunto.
Dois suspeitos presos:
A Justiça de São Paulo decretou, na tarde desta quarta-feira (17), a prisão dos dois principais suspeitos de matar o delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes. O caso corre sob segredo de Justiça.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), dois mandados de prisão temporária foram expedidos a pedido da Polícia Civil, mas ainda não foram cumpridos. Os investigados são considerados foragidos, e seus nomes não foram divulgados para não atrapalhar as investigações. No entanto, o BacciNotícias recebeu com exclusividade a informação que um dos suspeitos é F.A., que seria do alto escalão da facção no ABC Paulista. Pela manhã, a Polícia Civil ouviu o depoimento da mãe desse suspeitos, como parte das diligências do inquérito.



