Fotos: veja detalhes da vida do irmão de Suzane Von Richthofen, que vive isolado em sítio

Andreas von Richthofen, de 36 anos, irmão de Suzane von Richthofen, enfrenta uma série de problemas após herdar a fortuna dos pais, assassinados em 2002. Hoje, ele vive isolado em um sítio em São Roque, no interior de São Paulo, e acumula dívidas que somam cerca de R$ 500 mil, colocando em risco o patrimônio que ficou para ele.

Dívidas

O herdeiro enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo por atrasos no pagamento de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e condomínios. As dívidas podem fazer com que os imóveis da família, que somavam cerca de R$ 10 milhões, sejam leiloados para quitar os débitos. Entre os bens, estão a mansão onde o crime aconteceu, vendida por R$ 1,6 milhão, além de outras casas, carros e terrenos.

Outra preocupação é que as propriedades estão sendo ocupadas. Uma família se instalou recentemente em um dos imóveis, e o uso contínuo pode resultar na perda do bem por usucapião.

Aluno brilhante 

A vida de Andreas é marcada por um profundo contraste. Após o assassinato dos pais, ele se tornou um aluno exemplar, formando-se em Farmácia e Bioquímica e obtendo doutorado em Química pela Universidade de São Paulo (USP). Professores da instituição o descreveram como “brilhante” e “extremamente competente”.

No entanto, em 2017, Andreas foi detido em estado de surto, com sinais de uso de drogas, e foi internado para tratamento. Desde então, ele se isolou no sítio em São Roque, onde vive sem celular ou internet. Amigos e vizinhos relatam que ele alterna entre momentos de lucidez e depressão, e que se tornou ainda mais recluso na mesma época em que a irmã, Suzane, obteve o direito à liberdade.

O medo da herança voltar para Suzane

Em um dos desfechos mais trágicos da história, Andreas, que não se casou ou teve filhos, teme que, caso ele venha a morrer, sua irmã se torne a herdeira natural de todo o seu patrimônio. Apesar dos problemas, amigos afirmam que ele nunca aceitou vender os bens, por ter o desejo de preservar a memória dos pais.

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