O governo federal suspeita de envolvimento de uma organização criminosa nos casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas em São Paulo. A investigação da Polícia Federal foi aberta para apurar a procedência e a rede de distribuição dessas bebidas adulteradas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou:
“Dentro das razões para a investigação da PF, há a possível conexão com investigações recentes que fizemos, especialmente no Paraná, que se conectou com outras duas em São Paulo, em razão de toda a cadeia de combustível. Uma parte disso passa pela importação de metanol pelo Porto de Paranaguá. Portanto, a necessidade de entrarmos nesse caso por essas razões. A investigação dirá se há conexão com o crime organizado”.
Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou três mortes em decorrência da ingestão de bebidas contendo metanol, substância altamente inflamável e tóxica à saúde humana.
O plano de ação do governo federal inclui o monitoramento da produção e distribuição de bebidas alcoólicas e reforço das medidas de fiscalização para evitar novos casos de intoxicação.
Leia mais:
- SP tem mega fiscalização após mortes por metanol e novas apreensões são realizadas
- Metanol: sintomas de intoxicação podem ser confundidos com ressaca, alertam especialistas
- Terceira morte é confirmada após metanol em bebida alcoólica; entenda
