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CPMI do 8/1 tem quase 400 requerimentos apresentados — um deles quer chamar Bolsonaro

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro já acumula 396 requerimentos apresentados por senadores e deputados federais.

Vários pedem o comparecimento de ministros, ex-ministros e autoridades do Distrito Federal, por exemplo.

Um deles pretende convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a prestar esclarecimentos na comissão.

O pedido de convidar Bolsonaro partiu do deputado federal Rogério Correia (PT-MG).

Como se trata de um eventual convite, a ida dele não seria obrigatória.

“O não reconhecimento da eleição do seu opositor e vários pronunciamentos dúbios levaram os apoiadores de Jair Messias Bolsonaro a interpretar que o mesmo autorizava e estimulava os protestos violentos, paralisação de rodovias, acampamento nos quartéis pedindo intervenção militar, dentre tantos outros atos que fizeram gestar os atos de terrorismo ocorridos em 8 de janeiro, como o discurso que fez em 1º de novembro, interpretado como incentivo à continuidade das mobilizações golpistas”, escreveu o petista na justificativa.

A CPMI foi instalada na última quinta (25). O plano de trabalho deve ser divulgado ao longo da semana.

Ainda não está certo se os requerimentos começarão a ser votados pelos integrantes da comissão também na próxima reunião.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou requerimento para convocar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.

A intenção é que o militar preste depoimento sobre conversas dele com suponho cunho golpista e outras suspeitas.

Uma delas relacionada à suposta falsificação de cartões de vacinas da família Bolsonaro, caso pelo qual está preso.

A maioria dos requerimentos, cerca de 240, trata de convocações. Não apenas ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos.

Há pedidos para que ministros da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compareçam à comissão, como o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Outros requerimentos fazem pedidos de informações, das imagens de câmeras de segurança dos palácios de Brasília e de quebras de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático, além do compartilhamento de documentos por parte de outros órgãos.

Ao final dos trabalhos, a CPMI pode fazer uma série de sugestões para aprimorar a legislação e pedir o indiciamento de suspeitos. Não tem, porém, o poder de abrir processos contra pessoas.

A CPMI é formada por 32 titulares – 16 senadores e 16 deputados federais – e 32 suplentes.

Governistas devem ter o apoio de 14 a 18 parlamentares titulares. O restante é composto por independentes e oposicionistas.

Este conteúdo foi originalmente publicado em CPMI do 8/1 tem quase 400 requerimentos apresentados — um deles quer chamar Bolsonaro no site CNN Brasil.

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