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‘Mensageiro’ que levava propina a prefeitos tinha 12 celulares; delegado diz que ele era ‘astuto e imprevisível’

“Astuto e imprevisível” diz o delegado Fabiano dos Santos Silveira, do Gaeco, sobre o “mensageiro”, a pessoa contratada pela Serrana para pagar propinas aos agentes públicos no esquema de corrupção. Testemunhas e investigadores foram ouvidos durante a primeira audiência de instrução do processo nesta segunda-feira (29), em Joinville, no Norte do Estado.

“A maioria dos pagamentos da Serrana se dava pela pessoa dele, era de confiança”. “Não é qualquer pessoa. Desde 2014 realizando esses pagamentos”, disse o delegado na audiência.

Conforme o delegado, o mensageiro tinha várias estratégias para não ser identificado. Um dos artifícios usados pelo mensageiro eram os celulares usados para conversar com os agentes públicos.

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Com ele, foram encontrados 12 aparelhos. Alguns eram celulares simples, não do tipo smartphone, e foram encontrados escondidos em caixas de sapatos, cita o delegado Welliton Marlon Bosse, também ouvido durante a audiência.

Os números eram registrados em nome de terceiros para evitar que o mensageiro fosse identificado. Além disso, os telefones era desligados para não entregarem sua localização.

Além dos cuidados com os aparelhos, grande parte das negociações de entrega de propinas eram feitas pessoalmente. Os contatos com mensageiro eram breves, cita Fabiano, feitos por mensagem ou ligação.

Os pagamentos eram realizados a cada quatro ou cinco meses, com a entrega de quantias correspondentes ao período e, durante estes rápidos encontros, o mensageiro costumava já deixar agendada a data do próximo pagamento.

Fabiano explica que o homem era astuto e agia para evitar ser identificado. Durante seus encontros para pagamentos de propina, observava se estava sendo seguido.

Nas rodovias, durante as viagens para realizar os encontros, ele andava em baixa velocidade e, de repente, dirigia a 170 km/h para não ser seguido.

Perfil do ‘mensageiro’

Desde o início da operação sabia-se que havia uma pessoa responsável somente pela realização dos pagamentos de propinas. Com o avanço das investigações, foi possível chegar na identificação do homem responsável por isso no esquema da Serrana.

Trata-se de um empresário que, em anos anteriores, chegou a trabalhar para a empresa. Segundo o delegado, a Serrana foi o ente que mais movimentou recursos para a empresa do mensageiro, por volta de R$ 4 milhões ao longo dos anos.

Após delação, foi possível chegar ao número de um dos telefones usados pelo mensageiro, momento em que ele foi identificado e passou a ser acompanhado pelos investigadores. O homem foi preso durante a operação e, agora, é réu.

Via ND+, parceira do Portal Alexandre José.

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