As eleições presidenciais se passaram, mas as brigas e o fanatismo político de muitos continuam. O agricultor Edvan de Sousa Abreu, 38 anos, apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi morto a tiros, na madrugada do último sábado (27), depois de uma briga por motivações políticas com o próprio primo, identificado como Otalício de Sousa Abreu, que é bolsonarista, em um bar no sítio onde moravam, na zona rural de São João do Rio do Peixe (PB).
O suspeito fugiu depois do crime, por volta de 1h30 de sábado, e ainda não foi localizado, de acordo com a Polícia Militar (PM). A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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As divergências entre os parentes começaram durante as eleições presidenciais de 2022. Edvan e Otalício fizeram uma aposta sobre o candidato vencedor do pleito. Após a vitória de Lula no segundo turno, o primo bolsonarista fez o pagamento de R$ 1 mil à vítima.
O delegado titular do caso, Francisco Filho, informou que Otalício teria se queixado a conhecidos que Edvan estaria “zombando dele por ter perdido”. Os primos, porém, não teriam discutido novamente.
Na madrugada de sábado, relatou o investigador Francisco Filho, Edvan e Otalício brigaram por motivos políticos. O primo bolsonarista, então, “foi à sua residência e voltou armado, disparando vários disparos de arma de fogo no Edvan”, detalhou o delegado.
As informações foram repassadas nesta segunda-feira (29) pelo delegado Francisco Filho, da Polícia Civil da Paraíba. A ocorrência é tratada como homicídio por motivação política.
