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Luiz Fernando Corrêa é nomeado diretor-geral da Abin


Corrêa tem 64 anos e comandou a Polícia Federal entre 2007 e 2011. Novo diretor foi indicado pelo presidente Lula e recebeu aval do Senado para ser nomeado. Luiz Fernando Corrêa em sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal.
Roque de Sá/Agência Senado
O presidente Lula (PT) nomeou Luiz Fernando Corrêa como novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O decreto com a nomeação foi publicado nesta terça-feira (30). O cargo estava vago há mais de um ano.
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Corrêa tem 64 anos e é ex-diretor-geral da Polícia Federal. Ele passou por sabatina no Senado Federal, sendo aprovado em 17 de maio, com 43 votos favoráveis, cinco contrários e duas abstenções.
O nome do novo diretor-geral da Abin foi indicado por Lula em março. No entanto, era necessária a sabatina no Senado para aprovar a indicação.
O último diretor-geral da agência foi Alexandre Ramagem, durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele deixou o cargo em março de 2022. Atualmente, Ramagem é deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro.
Mesmo antes de ser nomeado, Corrêa já estava acompanhando as decisões da Abin, que é o principal órgão de inteligência do país. Ele também já tinha escolhido parte de sua equipe.
Perfil
Luiz Fernando Corrêa foi diretor-geral da PF entre 2007 e 2011. Ele ingressou na corporação como agente em 1980 e foi responsável pela criação da Força Nacional de Segurança Pública, em 2004. A força é formada por policiais cedidos pelos estados e pelo Distrito Federal (DF), e reforça a segurança nas situações em que o efetivo local não for suficiente para conter casos de violência.
Bacharel em direito em 1986, Corrêa concluiu em 2005 uma pós-graduação em Gestão em Política de Segurança Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O relator da indicação, na Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Randolfe Rodrigues, destacou em seu parecer que o novo chefe da Abin, enquanto estava na PF, liderou a equipe que desenvolveu o Sistema Guardião.
A plataforma digital de inteligência realiza o tratamento de dados para aperfeiçoar investigações. Randolfe classificou a ferramenta como “um marco na investigação e no combate ao crime organizado no Brasil”.
Na PF, Corrêa exerceu principalmente atividades relacionadas ao combate do tráfico de drogas. Ele chegou a se aposentar e atuou na iniciativa privada. Foi diretor do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016.
Ao longo da carreira, o novo diretor da Abin também ocupou os seguintes cargos:
Chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul (1996 a 2001).
Delegado regional de Polícia da Superintendência da PF no Distrito Federal (2001 a 2003).
Secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (2003 a 2007). Neste cargo, ajudou a aprimorar o Sistem Infoseg (rede integrada de base de dados).
Diretor-geral da Polícia Federal (2007 a 2011).
Coordenou atividade de inteligência da Missão Especial de Combate ao Crime Organizado no Espírito Santo em 2002 e, na mesma linha, no Rio de Janeiro, a Missão Suporte em 2003.
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