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Avião do tio de Damares: o que sabemos sobre o caso e o que dizem as investigações

No sábado (27), a Polícia Federal (PF) deteve uma pessoa e apreendeu 290 kg de maconha em um avião monomotor em Belém, no Pará.

CNN apurou que a aeronave está em nome da Igreja Quadrangular e é utilizada pelo ex-deputado federal Josué Bengtson, tio da senadora e ex-ministra Damares Alves.

Veja abaixo o que sabemos sobre o caso.

A operação

Por volta das 7h30, a PF encontrou o piloto caminhando em direção ao avião. Ao ver as autoridades, ele correu para fora do aeroporto, mas foi alcançado, de acordo com a polícia.

Dentro do avião haviam 290 kg de maconha, que seria levada para Petrolina, em Pernambuco.

Polícia Federal apreende 290 kg de maconha em avião da Igreja Quadrangular de Pernambuco

“A droga ocupava todo o espaço que sobrava na aeronave, além dos assentos para um passageiro e o piloto”, explicou a nota da PF.

Um inquérito foi aberto para apurar o crime, e o avião foi apreendido, assim como o celular do homem detido.

“O piloto não foi preso, pois não foi verificada participação dele no crime”, concluiu a polícia.

Josué Bengtson

 Igreja Quadrangular Pará
Josué Bengtson, ex-deputado federal / Reprodução/YouTube

A aeronave está em nome da Igreja Quadrangular e é utilizada pelo ex-deputado federal Josué Bengtson, tio da senadora e ex-ministra da Família do governo Bolsonaro, Damares Alves.

Em 2018, a Justiça Federal condenou Bengston, então deputado federal, por enriquecimento ilícito por meio do esquema de desvio de recursos da saúde no Pará, que ficou conhecido como máfia das ambulâncias ou escândalo dos sanguessugas.

Ele perdeu o mandato, teve os direitos políticos suspensos por oito anos e teve que pagar cerca de R$ 150 mil em multas e devolução de recursos.

Nota Damares Alves

Em nota, a assessoria de Damares confirmou o parentesco entre a ex-ministra e Bengston e disse que, sobre o caso, “a senadora tomou conhecimento hoje pela manhã, através da imprensa”.

Ainda de acordo com a nota enviada à CNN, ela entrou em contato com a família e “foi informada que a denúncia à Polícia Federal sobre uma carga suspeita carregada na aeronave foi realizada pelos responsáveis pelo avião, ou seja, pela própria Igreja”.

Damares trabalhou no gabinete do tio, Josué Bengston, em Brasília, de 1999 a 2002.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

(Publicado por Marina Toledo)

Este conteúdo foi originalmente publicado em Avião do tio de Damares: o que sabemos sobre o caso e o que dizem as investigações no site CNN Brasil.

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