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Tarcísio muda sede de estatal e revolta empregados que terão de viajar

São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu reorganizar a Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (Prodesp) e determinou que, a partir desta quinta-feira (1º/6), todos os servidores da empresa passem a trabalhar no mesmo endereço, na sede da unidade em Taboão da Serra, região metropolitana.

A decisão causou revolta, especialmente nos cerca de 350 funcionários que trabalham na outra unidade da empresa, na Rua da Mooca, na Mooca, zona leste da capital. Os trabalhadores alegam que terão de viajar mais de duas horas e meia por dia para trabalhar, sem previsão de algum tipo de compensação financeira.

Pedindo para não serem identificados por medo de represálias, funcionários chamam o tratamento de “desumano”. Embora a mudança esteja prevista para esta quinta, o novo prédio não tem sequer um refeitório funcionando, segundo os funcionários.

Parte dos funcionários da Mooca já estava no bairro por causa de rearranjos internos da empresa. A Prodesp tinha sede na Rua Boa Vista, no centro da capital, que foi desativada durante a pandemia de Covid-19. Na ocasião, eles foram colocados em teletrabalho.

Passada a crise, porém, o governo optou por não reabrir a sede do centro. Agora, a empresa está saindo da capital definitivamente.

Segundo a Prodesp, a manutenção do prédio da zona leste custava cerca de R$ 20 milhões por ano e abrigava apenas cerca de 20% dos 1.800 funcionários da empresa.

“Concentrar as operações no mesmo local é mais adequado para otimizar as entregas e oferecer serviços de qualidade à população”, informa a Prodesp em nota. “A medida também vai resultar em economia de recursos dos contribuintes paulistas”, completa.

A companhia diz seguir a legislação trabalhista. Afirma que vai oferecer ônibus fretado entre a empresa e as estações São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela; e da Linha 5-Lilás da rede de Metrô; além de estacionamento gratuito para os empregados.

 

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