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Menino que perdeu orelha durante ataque de pit bull em Nova Odessa recebe alta do hospital: ‘Estou vivo, é o que importa’


Garoto de 10 anos passou 24 dias internado no HC da Unicamp, em Campinas (SP), antes de ser liberado para casa nesta terça (30). Médicos ainda estudam como substituir a orelha arrancada. O menino de 10 anos que teve a orelha arrancada durante o ataque de um pit bull em Nova Odessa (SP) recebeu alta do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, em Campinas (SP), na noite desta terça-feira (30). Ele foi atacado pelo animal em 5 de maio e transferido no dia seguinte ao HC, onde estava desde então.
A EPTV, afiliada a TV Globo, acompanhou a saída do garoto do hospital. Em entrevista, Davi garantiu estar bem, minimizou a perda da orelha e valorizou o fato de ter sobrevivido.
“Em relação a eu ter perdido a orelha, me sinto bem, porque estou vivo, o que importa é isso”, afirmou.
Menino atacado por pit bull em Nova Odessa recebe abraço da mãe ao receber alta do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, em Campinas
Reprodução/EPTV
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A mãe, que o acompanhou na saída ao lado de outros familiares, também destacou a alegria pela vida do filho.
“Gratidão. Só. Passar o que ele passou, independentemente do que aconteceu depois, sair daqui com meu filho. Gratidão a Deus”, afirmou.
A ideia inicial dos médicos era tentar reimplantar a própria orelha arrancada. No entanto, como isso não foi possível, o garoto foi liberado para casa antes do previsto, enquanto são estudadas as possibilidades de reconstrução de uma outra orelha com pele humana ou implantar uma orelha de silicone no garoto.
Menino atacado por pit bull em Nova Odessa teve a orelha reconstituída no HC da Unicamp, em Campinas
Arquivo pessoal
Mãe se jogou sobre o cão
A mãe do garoto atacado contou à EPTV que se jogou em cima do cachorro na tentativa de salvar o filho do ataque.
“Pelo filho, a gente faz tudo. Daria até minha vida para ele, se precisasse. Falei para ele: ‘se quiser minhas duas orelhas, eu te dou’. Um filho é tudo”, disse a mãe.
Já Davi detalhou o que lembra dos momentos em que estava sendo atacado pelo cão.
“Lembro do cachorro vindo, e eu caindo de costas. Lembro de ele puxando minha orelha, eu não estava vendo. Quando eu estava deitado, lembro de ele vindo bem aqui [mostrou a região do pescoço] querendo morder. Só lembro de minha mãe puxando ele para trás, daí eu saí correndo e entrei em casa.”
Durante o ataque, foi necessário ferir o cachorro para que ele saísse de cima do garoto. O animal não resistiu aos ferimentos e morreu.
Local onde pit bull atacou criança em Nova Odessa
Wesley Justino/EPTV
Abertura de inquérito
A Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP) confirmou que a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o ataque do pitbull.
De acordo com a secretaria, o tutor foi ouvido na delegacia e liberado. Já o animal chegou a ser recolhido pela Defesa Civil, mas morreu devido aos ferimentos sofridos no momento em que pessoas tentavam separá-lo do menino.
“O caso citado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Nova Odessa. O dono do cachorro foi ouvido e o animal levado por agentes da Defesa Civil. Outras diligências estão sendo tomadas com o objetivo de apurar os fatos”, diz a SSP, em nota.
A pasta destacou, ainda, que “mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”.
O boletim de ocorrência aponta que o ataque aconteceu às 21h55 da sexta-feira, na Rua Cuiabá, Jardim São Jorge.
Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, informados que o cachorro teria escapado da casa de seus tutores antes de atacar a vítima, que brincava em frente à sua casa.
Delegacia de Polícia Civil de Nova Odessa
Jonatan Morel/EPTV
Donos podem ser autuados
A Prefeitura de Nova Odessa, por sua vez, disse que os tutores do pit bull, moradores de uma casa vizinha à da vítima, foram notificados pelo Setor de Zoonoses por terem permitido que o cão saísse à rua sem tutor, focinheira e guia.
Além disso, explicou que abriu um processo administrativo, e que, dependendo do que for apurado nesse processo, a notificação pode virar autuação, com base em uma lei municipal.
“A Administração Municipal lamenta profundamente o ocorrido e presta apoio à família do garoto. A Secretaria Municipal de Saúde acompanha situação do menino”, complementou.
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