A cadela Lola está internada em observação e, segundo os veterinários, o veneno dado para ela foi o de rato. A cadela Lolita passou por maus bocados na tarde desta quarta-feira (31), na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina. O animal, que “mora” no pátio da unidade hospitalar, foi salva pela auxiliar administativa Karol Cardoso e pelo acadêmico de medicina Cláudio Bastos após ser envenenamento. O vídeo que mostra o salvamento da cadela viralizou nas redes sociais.
Por volta de 15h, pessoas que estavam no pátio da maternidade perceberam que Lolita estava se debatendo e tendo dificuldades para respirar. Em vídeos divulgados nas redes sociais, uma pessoa fala: “Ela estava bem ‘agorinha’, só foi beber água e voltou assim”. A suspeita é que o veneno foi colocado na bacia de água onde a cadela bebe, que fica do lado de fora do hospital.
“Ela tem um ano e desde agosto do ano passado que trabalho aqui sempre a vejo. Ela não mexe com ninguém. Ela nos recebe quando chegamos e nos leva até o portão quando saímos. Foi muito triste ver ela naquela situação, foram quase 20 minutos dela agonizando, tendo convulsões e falta de ar”, relatou Karol.
A auxiliar contou ao g1 que, ao sair para comprar um lanche, ela se deparou com o estudante de medicina Cláudio Bastos tentando salvar a cadela.
“Trabalho em regime de plantão que às 15h sai para comprar um lanche, foi quando me deparei com o Cláudio fazendo os primeiros socorros nela e pensei imediatamente: carvão ativado. Porque eu sei que é isso que funciona em situações de envenenamento. Também tenho cachorros em casa e cuido de outros”, explicou.
Segundo Karol, vários funcionários e acompanhantes de pacientes se prontificaram a salvar o animal. Uma mulher conseguiu comprar o comprimido de carvão ativado em uma farmácia próxima. Depois da ingestão do comprimido, Lola, como também é chamada, reagiu bem. Em seguida, a cadela recebeu água e soro glicosado.
Ao fim do plantão, Karol registrou fotos da cadela deitada no pátio da maternidade ainda visivelmente cansada. Por este motivo, Patrícia Sousa, outra funcionária do hospital, a levou para o veterinário.
Campanha
Nas redes sociais da auxiliar administrativa Karol Cardoso há uma campanha para custear os tratamentos de Lolita no veterinário. A enfermeira que levou a cadela para o hospital se disponibilizou para dar um lar temporário ao animal durante o seu período de recuperação.
Atualmente, a cadela ficará internada por 48 horas. Conforme os veterinários que lhe atenderam, o veneno dado para Lola foi de rato, que na água fica imperceptível e causa insuficiência respiratória e convulsões.
Depois que tiver alta, Lolita ganhará uma família. De acordo com Karol, alguns pretendentes já manifestaram interesse em adotar a cachorrinha.
*Estagiária sob supervisão.
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Por volta de 15h, pessoas que estavam no pátio da maternidade perceberam que Lolita estava se debatendo e tendo dificuldades para respirar. Em vídeos divulgados nas redes sociais, uma pessoa fala: “Ela estava bem ‘agorinha’, só foi beber água e voltou assim”. A suspeita é que o veneno foi colocado na bacia de água onde a cadela bebe, que fica do lado de fora do hospital.
“Ela tem um ano e desde agosto do ano passado que trabalho aqui sempre a vejo. Ela não mexe com ninguém. Ela nos recebe quando chegamos e nos leva até o portão quando saímos. Foi muito triste ver ela naquela situação, foram quase 20 minutos dela agonizando, tendo convulsões e falta de ar”, relatou Karol.
A auxiliar contou ao g1 que, ao sair para comprar um lanche, ela se deparou com o estudante de medicina Cláudio Bastos tentando salvar a cadela.
“Trabalho em regime de plantão que às 15h sai para comprar um lanche, foi quando me deparei com o Cláudio fazendo os primeiros socorros nela e pensei imediatamente: carvão ativado. Porque eu sei que é isso que funciona em situações de envenenamento. Também tenho cachorros em casa e cuido de outros”, explicou.
Segundo Karol, vários funcionários e acompanhantes de pacientes se prontificaram a salvar o animal. Uma mulher conseguiu comprar o comprimido de carvão ativado em uma farmácia próxima. Depois da ingestão do comprimido, Lola, como também é chamada, reagiu bem. Em seguida, a cadela recebeu água e soro glicosado.
Ao fim do plantão, Karol registrou fotos da cadela deitada no pátio da maternidade ainda visivelmente cansada. Por este motivo, Patrícia Sousa, outra funcionária do hospital, a levou para o veterinário.
Campanha
Nas redes sociais da auxiliar administrativa Karol Cardoso há uma campanha para custear os tratamentos de Lolita no veterinário. A enfermeira que levou a cadela para o hospital se disponibilizou para dar um lar temporário ao animal durante o seu período de recuperação.
Atualmente, a cadela ficará internada por 48 horas. Conforme os veterinários que lhe atenderam, o veneno dado para Lola foi de rato, que na água fica imperceptível e causa insuficiência respiratória e convulsões.
Depois que tiver alta, Lolita ganhará uma família. De acordo com Karol, alguns pretendentes já manifestaram interesse em adotar a cachorrinha.
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