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Seminário discute colaboração de empresas com a ditadura brasileira

São Paulo – Seminário na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desta segunda até quarta-feira (5 a 7), vai reunir pesquisadores que buscam aprofundar os estudos sobre a colaboração de empresas com a ditadura brasileira (1964-1985). O evento termina com a presença de Rosa Cardoso, que comandou grupo de trabalho sobre o tema durante as atividades da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Simultaneamente, ocorre o IV Encontro Internacional da Rede de Processos Repressivos, Empresas, Trabalhadores e Sindicatos da América Latina.

“As práticas das empresas em colaboração com as ditaduras incluem a coleta e a transmissão de informações sobre a atividade sindical de trabalhadores, a participação direta em violações graves de direitos humanos como tortura e desaparecimentos, inclusive dentro das fábricas, e o aporte logístico e material aos aparatos repressivos”, lembram os organizadores. O Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf), da própria Unifesp, desenvolveu projeto sobre responsabilidade de empresas, públicas e privadas, durante o período autoritário.

Coordenador do IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas), o ex-metalúrgico Sebastião Neto destacou o acúmulo de dados e levantamentos sobre o assunto, inclusive na CNV, em grupo com participação de todas as centrais sindicais. Mesmo assim, até hoje a questão pouco avançou em relação à efetiva responsabilização das empresas que colaboraram com a ditadura. “Falta cultura jurídica sobre esse tema”, avaliou, na abertura do seminário, realizado em campus da Unifesp.

Caso Volks

O caso mais conhecido, até agora, é o da Volkswagen do Brasil, que em 2020 fechou acordo de reparação com o Ministério Público (Federal, do Estado de São Paulo e do Trabalho). Emblemático, mas ainda visto com ressalvas por parte das entidades que acompanham o tema. Na semana passada, o jornalista e pesquisador Eduardo Reina publicou reportagem sobre ações da Mercedes-Benz em relação a seus funcionários. E assim aconteceu com muitas outras, desde a elaboração de “listas sujas”, com trabalhadores considerados subversivos, até a presença de agentes da ditadura em plena fábrica.

Assim, em seu relatório final, divulgado em 2014, a CNV fala em “prosseguir na investigação de eventos e condutas”. Cita “os casos de massacres de trabalhadores durante o regime militar e o apoio dispensado por empresas e empresários para a criação e o funcionamento de estruturas utilizadas na prática de graves violações de direitos humanos”.  

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