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‘Foi embora em paz’, diz nora de Astrud Gilberto sobre morte de cantora ícone da Bossa Nova


Artista morreu na segunda-feira (5) na Fildélfia, nos Estados Unidos, onde vivia. A artista deixa dois filhos e duas netas. Aos 83 anos, morre Astrud Gilberto, cantora que internacionalizou a Bossa Nova
A família de Astrud Gilberto, cantora e compositora que é ícone da Bossa Nova e morreu aos 83 anos na segunda-feira (5), afirmou que ela morreu “em paz” no apartamento onde vivia, na Filadélfia, nos Estados Unidos, cercada das coisas que amou ao longo da vida.
“Morreu na casa que ela amava, onde pintava seus quadros. É uma casa cheia das obras de arte dela, mil pinturas. Faleceu como ela preferia. Nesse ponto, foi embora em paz. Astrud foi um grande exemplo artístico para suas netas e filhos. Foi uma artista múltipla, que cantava, compunha e pintava. E influencia a Sofia, que segue a avó, pintando, compondo e cantando”, disse Adriana Magalhães, nora da artista.
Ela contou que Astrud sentiu um mal-estar digestivo e, pouco depois, morreu do coração.
Adriana é mãe de Sofia, a neta caçula de Astrud, que tem 7 anos de idade. Ela também canta, compõe e pinta quadros, influenciada pela avó. Sofia também fez uma postagem em que falou da morte da artista. Ela menciona a música “Linda Sofia”, composta por Astrud para ela.
“A vida é linda, como diz a música, mas venho trazer a triste notícia que minha avó virou estrela hoje e está ao lado do meu avô João Gilberto. Astrud foi a verdadeira garota que levou a bossa nova de Ipanema para o mundo”, disse Sofia.
O corpo da cantora será cremado nos Estados Unidos. A artista deixa dois filhos e duas netas.
Astrud Gilberto
Reprodução/ TV Globo
Ícone da Bossa Nova, Astrud Gilberto deu voz a canções que ganharam o mundo e ajudaram a musicalidade do país a se tornar conhecida no exterior.
Astrud Evangelina Weinert nasceu em Salvador em 1940 e foi morar com a família ainda criança no Rio de Janeiro, onde cresceu. Sempre se interessou por música. Em 1959, ela se casou com João Gilberto, de quem adotou o sobrenome.
No Rio de Janeiro, participou de apresentações ao lado do marido e de artistas como Nara Leão, Johnny Alf e Elza Soares, entre outros. Uma delas foi “A noite do amor do sorriso da flor”, no anfiteatro da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, em 1960. A cidade influenciou a musicalidade e o trabalho de Astrud.
Em 1963, morando em Nova York, participou do álbum “Getz/ Gilberto”, de João Gilberto e o saxofonista Stan Getz, com arranjos de Tom Jobim.
O álbum foi um sucesso estrondoso e conquistou o Grammy de Álbum do Ano e de Gravação do Ano, com Garota de Ipanema, em 1965. Ela chegou a concorrer a artista revelação, que perdeu para The Beatles, e Melhor Performance Feminina, que perdeu para Barbra Streisand.
Astrud e João Gilberto se separaram pouco depois do álbum que a consagrou internacionalmente, mas a intérprete seguiu a carreira com apresentações no Brasil e no exterior.
A artista realizou uma série de turnês no exterior, sempre levando a musicalidade do país para todo o planeta. Ao longo do tempo, o trabalho de Astrud se tornou cada vez mais autoral.
Em abril de 2002, Astrud Gilberto foi indicada para o “International Latin Music Hall of Fame”.
Influenciando as novas gerações, a artista foi apontada pela cantora Billie Eilish como uma de suas principais influências.
Astrud Gilberto
Acervo Estadão/Estadão Conteúdo
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