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Polícia identifica suspeitos de agredir pai confundido com estuprador ao acompanhar filha em Botucatu


Homem alegou que deixou sua filha ir sozinha à escola pela primeira vez, mas a acompanhava de longe, quando houve as agressões. Laudo do IML apontou que lesões foram leves e, por isso, agressores irão responder pelos crimes em um Juizado Especial Criminal. Homem espancado alega ter ficado com vários hematomas pelo corpo em Botucatu (SP)
Arquivo Pessoal
A polícia identificou três adultos e um adolescente como responsáveis pelas agressões contra um homem que foi confundido com um estuprador enquanto acompanhava a própria filha no caminho até a escola. O caso foi registrado no dia 12 de junho, em Botucatu, no interior de SP.
Um jovem de 18 anos, dois homens de 40 e 59 anos, além de um adolescente de 15 anos, foram apontados pelas investigações da Polícia Civil de Botucatu como os agressores.
De acordo com o boletim de ocorrência, o homem alegou que deixou sua filha ir sozinha à escola pela primeira vez, mas a acompanhava de longe, quando houve as agressões.
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Ao g1, o delegado seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte Neto, afirmou que o laudo do IML (Instituto Médico Legal), ao qual a vítima foi submetida para saber a gravidade das lesões, apontou que as lesões corporais foram leves.
Com isso, o procedimento da Polícia Judiciária foi concluído. Como os crimes noticiados pela vítima foram considerados de menor potencial, a ocorrência será encaminhada ao Juizado Especial Criminal, que irá determinar a pena dos acusados.
“Apesar da agressividade desses homens, a vítima teve apenas lesões leves, como apontou o laudo. Então, esse caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal do Fórum e lá os agressores serão apenados, geralmente, com o pagamento de cesta básica ou prestação de serviços à comunidade. Então, a pena nesse caso não será a prisão, mas uma pena alternativa”, explicou o delegado.
O Juizado Especial Criminal é responsável por julgar crimes e contravenções penais de menor potencial ofensivo, cujas penas são inferiores a dois anos de reclusão, com aplicação ou não de multa. Neste caso, além de lesão corporal leve, os agressores irão responder pelos crimes de ameaça e injúria.
O caso
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima das agressões é Paulo Vitor Papa, de 36 anos. Ele contou à polícia que deixou sua filha, de 13 anos, ir sozinha até o Sesi, onde estuda, pela primeira vez no dia.
À polícia, o pai contou que, conforme combinado com a mãe da menina, iria acompanhá-la à distância sem ser percebido pela adolescente para garantir que não houvesse problemas durante o trajeto até a escola.
Segundo o registro policial, três homens abordaram o pai e o questionaram por que estava seguindo a adolescente. Segundo a vítima, os agressores são funcionários e atletas do Sesi de Botucatu.
Conforme o BO, mesmo relatando ser o pai da jovem, os agressores o teriam espancado, chamando o homem de “estuprador”, “malandro”, “safado”, “vagabundo”, “mentiroso” e dizendo que iriam “quebrar as suas duas pernas”.
A vítima contou que foi perseguida pelos homens e que, no caminho, foi espancado. O homem relatou que entrou na sede do Senai em busca de ajuda, no entanto, os indivíduos que o seguiam também entraram no local e voltaram a agredi-lo.
As agressões só cessaram quando a jovem e a mãe dela chegaram ao local e o identificaram como pai da adolescente. Assim que foi esclarecido o fato, os autores das agressões fugiram do local.
No dia das agressões, a Polícia foi acionada e um boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal, injúria e ameaça.
Ao g1, a vítima disse ter ficado traumatizado com as agressões e que mal consegue acreditar que ainda existam pessoas que busquem “fazer justiça com as próprias mãos”.
À reportagem, a assessoria de imprensa do Sesi disse, em nota, que repudia as agressões e afirma ter “tomado ciência dos fatos narrados, uma vez que foi o próprio diretor da instituição que chamou a polícia” e que “aguarda a apuração do que efetivamente ocorreu pelas autoridades competentes”.
Pai acompanhava filha até o Sesi em Botucatu (SP) quando foi agredido ao ser confundido com “estuprador”
Divulgação
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