Os peronistas haviam escolhido o ministro do Interior como candidato à presidência, mas na véspera do fim do prazo das inscrições, eles optaram pelo ministro da Economia, Sergio Massa. Sergio Massa foi escolhido como o candidato da frente governista da Argentina
Agustin Marcarian/Reuters
Houve uma reviravolta na política argentina nesta sexta-feira (23), e o atual ministro da Economia, Sergio Massa, terminou o dia como o candidato à presidência do grupo que ocupa o governo.
O prazo para a inscrição de pré-candidatura à presidência (as eleições acontecem neste ano) termina no sábado.
Em agosto, todas as frentes políticas farão prévias, porque a lei do país assim exige. Os peronistas (corrente política do atual governo), no entanto, querem apresentar um único candidato nessas prévias.
Na quinta-feira, o ministro do Interior, Wado de Pedro, havia sido escolhido –ele é um aliado de Cristina Kirchner.
No entanto, na sexta-feira à noite a frente publicou um tuíte no qual afirma que o candidato será Sergio Massa, e o candidato a vice-presidente será Agustin Rossi.
No mesmo tuíte, afirma-se que Wado de Pedro desistiu (outro político, Daniel Scioli, que é o atual embaixador da Argentina em Brasília e que queria ser candidato, também é mencionado).
O texto afirma que o União pela Pátria (o nome da coligação) são reconhecidos por terem dado mais importância ao projeto coletivo do que aos planos individuais.
