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Estudo da PUC-Campinas identifica 300 ‘colônias’ de bactérias em dispositivos eletrônicos


Análise feita pelo Laboratóio de Microbiologia coletou amostras em smarphones, tablets e computadores de estudantes e funcionários. ‘Depósito’ de bactérias pode desperdiçar higiene das mãos, segundo pesquisadores. Um estudo da PUC-Campinas indicou que aparelhos eletrônicos, como celulares, fones de ouvido, tablets e computadores, são “depósitos de bactérias” e, por isso, podem desperdiçar a higiene das mãos, considerando que de nada adianta a limpeza se os dispositivos também não foram higienizados corretamente.
A análise foi feita pelo Laboratório de Microbiologia da universidade com amostras de smarphones, tablets e computadores de estudantes e funcionários, além de adolescentes e crianças. O resultado foi a identificação de pelo menos 300 unidades de colônias de bactérias.
“A gente esperava contaminação, com certeza, mas foram mais de 300 unidades de colônias de fungos e bactérias, então ficamos assustados com a alta contaminação, porque entre esses microorganismos tem alguns que são mais virulentos e podem provocar doenças”, afirmou a pesquisadora e professora de microbiologia Magali Stelato .
O estudo também testou a higienização do celular com álcool isopropílico 100% e identificou que, das 300 unidades de colônias de bactérias, apenas dez ainda permaneceram na superfície do aparelho após a limpeza. Ou seja, 30 vezes menos do que o dispositivo não higienizado.
Bactérias analisadas em amostras coletadas de celulares em estudo da PUC-Campinas
Reprodução/EPTV
Método
O método da pesquisa foi a utilização de um swab estéril. O material coletado foi encaminhado ao laboratório e analisado dentro de uma cabine. As placas foram incubadas em uma estufa bacteriológica a 37 graus por 24 horas e, no dia seguinte, os pesquisadores fizeram a contagem das colônias e bactérias.
Além dos aparelhos, foram analisadas também as mãos dos usuários, que apresentaram, em alguns casos, um número menor de bactérias em relação ao celular, o que mostra que o aparelho pode carregar os contaminantes para as mãos que já foram higienizadas.
“Eu achei que o número fosse mais ou menos o mesmo. Mas me surpreendeu ver que os celulares têm muito mais bactérias, ao ponto da gente não conseguir contar o número de colônias que tinha na placa”, disse outra pesquisadora, Andréia Rodrigues Bucci.
Como limpar?
A recomendação dos pesquisadores é passar o álcool isopropílico com uma gase umidificada por todo o celular. A frequência deve ser a mesma da lavagem das mãos.
“Se a pessoa se alimentar, faz a higienização, levou esse aparelho ao banheiro, faz a higienização, usou o celular no trajeto do ônibus, tem que limpar”, completou Andréia.
Pesquisa da PUC-Campinas apontou depósito de bactérias em celulares
Reprodução/EPTV
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