O volume de serviços no Brasil cresceu 0,9% em maio ante abril na série com ajuste sazonal, após ter registrado queda de 1,5% no mês anterior. Em relação a maio de 2022, o setor mostrou crescimento de 4,7%, na 27ª alta seguida, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O desempenho do setor em abril foi bem acima do projetado pelo consenso Refinitiv de analistas, que previa alta de 0,3% na comparação mensal e crescimento de 3,8% na leitura anual.
No indicador acumulado nos primeiros cinco meses do ano, o volume de serviços teve expansão de 4,8x% ante igual período de 2022. Já no acumulado dos últimos doze meses, a alta foi de 6,4%.
Segundo do IBGE, o avanço no mês foi puxado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor de transportes (2,2%), que recuperou parte da queda (-4,3%) verificada em abril.
Os demais avanços do mês vieram dos serviços prestados às famílias, com alta de 1,1% na comparação mensal, de outros serviços (+0,6%), e de informação e comunicação (+0,2%). A única retração do mês ficou com os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0%), que emplacaram o segundo revés seguido, com perda acumulada de 1,5%.
O índice de média móvel trimestral apontou variação positiva (0,2%) no trimestre encerrado em maio de 2023 frente ao nível do mês anterior, alcançando, assim, o segundo resultado positivo seguido.
Entre os setores, quatro das cinco atividades avançaram frente ao trimestre terminado em abril: profissionais, administrativos e complementares (0,7%); transportes (0,6%); serviços prestados às famílias (0,4%); e informação e comunicação (0,2%). A única taxa negativa foi de outros serviços (-0,4%).
Comparação anual
Na comparação com maio de 2022, o volume do setor de serviços cresceu 4,7% em maio, com expansão em todas as cinco atividades e crescimento em 58,4% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,1%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume total de serviços, impulsionado, em grande medida, pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de rodoviário de cargas, transporte aéreo de passageiros, navegação de apoio marítimo e portuário, armazenamento e transporte por navegação interior de carga.
Os demais avanços vieram de informação e comunicação (4,0%); profissionais, administrativos e complementares (3,4%); serviços prestados às famílias (2,8%) e dos outros serviços (0,3%).
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