A Seape (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) do Distrito Federal informou que o ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques faz 4 refeições por dia na prisão e não tem contato com os demais presos.
Ao Poder360, o órgão respondeu à declaração dos advogados de Silvinei sobre as condições em que se encontra no presídio de Brasília, conhecido como Papuda. A defesa afirmou que o ex-chefe da corporação rodoviária não tem se alimentado no presídio por ter “restrições alimentares”.
Silvinei está detido preventivamente em uma cela de um galpão desativado na Papuda. Ele é suspeito de usar o cargo para interferir no 2º turno das eleições de 2022. Na 3ª feira (15.ago), o advogado de Silvinei, Eduardo Nostrani, informou que entraria com um pedido para transferi-lo presídio.
Em nota, a Seape informou que Vasques passou por uma avaliação médica em 11 de agosto. Na ocasião, os agentes fizeram uma avaliação sobre as restrições alimentares do ex-diretor-geral da PRF.
Eis as refeições oferecidas aos presos:
- café da manhã: pão com manteiga ou margarina e um achocolatado;
- almoço: 650 gramas, sendo 150g de proteína, 150g de guarnição, 150g de feijão (90g de grão e 60g de caldo) e 200g de arroz. Os custodiados ainda recebem um suco de caixinha;
- jantar: 650 gramas, sendo 150g de proteína, 150g de guarnição, 150g de feijão (90g de grão e 60g de caldo) e 200g de arroz;
- ceia: sanduíche e uma fruta.
Segundo representação da PF, Silvinei teria tentado transformar a PRF em uma “Polícia de Governo” em benefício do então presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022.
A operação Constituição Cidadã apura se policiais rodoviários federais teriam direcionado “recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022”, informou a corporação em nota.
A PF também mirou com mandados de busca e apreensão 9 integrantes da PRF da gestão de Silvinei na operação realizada em 9 de agosto.
