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Chuva forte volta a provocar estragos no Rio Grande do Sul

Em todo o estado, são mais de 25 mil pessoas fora de casa em função das enchentes; 47 morreram e 9 seguem desaparecidas. Chuva forte volta a provocar estragos no Rio Grande do Sul
No Brasil, a chuva forte voltou a provocar estragos no Rio Grande do Sul.
A correnteza invadiu as duas pistas da BR-116, no município de Camaquã. Um açude às margens da rodovia se rompeu. A água arrastou um carro da Polícia Rodoviária Federal com o policial Caio no teto do veículo.
“Não consegui chegar até a viatura. A água bateu na minha cintura e me carregou. Foi bem complicado, a gente pensa muita coisa. Mas, o principal, a gente pensa em se manter vivo”, conta o policial rodoviário federal Caio Dutra Viegas.
O trânsito foi interrompido em umas das pistas da BR-116 por causa do acúmulo de água. A rodovia é o principal acesso ao maior porto do estado. Com isso, uma longa fila de veículos se formou.
A chuva também causou alagamentos em outras cidades do sul gaúcho. A água cobriu também uma ponte entre os municípios de Canguçu e Piratini. Duzentas pessoas estão fora de casa no sul do estado por causa da chuva.
Na fronteira do Brasil com o Uruguai, o Rio Jaguarão subiu 4 metros. Ruas e lojas foram alagadas nos dois países.
“Eu não tenho onde comprar meus móveis, eu não tenho para onde ir. Já pensou se você acorda de noite e está dentro d’água? Não sei mais o que fazer. Não sei. Estou desesperada, apavorada”, diz a dona de casa Mara Braga.
Transtornos também na Região Metropolitana de Porto Alegre. No oeste do estado, as cheias dos rios Uruguai e Ibirapuitã já atingiram ao menos 600 pessoas.
Em todo o Rio Grande do Sul, são mais de 25 mil fora de casa em função das enchentes; 47 pessoas morreram e 9 seguem desaparecidas.
O mau tempo interrompeu o difícil trabalho de limpeza das casas e trouxe ainda mais lama nas cidades inundadas na semana passada.
“Para tudo. Mesmo lá dentro, o lodo está lá . Demora muito até dar a volta vai dias e dias e dias”, diz o voluntário Fredolino Adriano da Cruz.
A chuva também atrapalha a busca pelos desaparecidos. A chegada de um novo ciclone deve potencializar ainda mais a chuva na noite desta quarta-feira (13).
“A gente fica bem preocupado, com certeza, porque não sabe se vai parar, se vai continuar, como é que vai ser a demanda lá de cima, quantos milímetros que vai chover, o que não vai chover”, afirma Gerson Adriano da Silva, autônomo.
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