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Etanol: Superestoque derruba preços em meio ao momento mais açucareiro das usinas na safra

etanol açúcar
De acordo com analista, as usinas encontram consumo por parte das distribuidoras, mas os altos estoques limitam o aumento de preços do etanol (Imagem: REUTERS/Max Rossi/File Photo)

Apesar de contar com oscilações nesta semana, os preços do açúcar seguem elevados, com o contrato para março de 2024 em US$ 0,24, o que mexe com o mercado do etanol.

Para Marcelo Di Bonifácio, analista da StoneX, as variações na semana são naturais, em função da escalada nos preços em agosto.

“Apesar dos níveis recordes de produção de cana e açúcar no Centro-Sul do Brasil, a tendência é de alta para os preços em Nova York após os rumores de exportação zerada pela Índia na próxima safra. As chuvas, por exemplo, melhoraram na Índia em setembro, mas é difícil prever que as condições dos canaviais tenha melhorado a ponto de reverter as expectativas de quebra”, explica.

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Dessa maneira, o mercado de açúcar segue focado no clima, principalmente na Ásia.

O mercado do etanol

Para o etanol, não há grandes novidades em termos de preço. Nesta semana, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) revelou dados da primeira quinzena de setembro que apontam para queda de 0,44% para produção no período.

“A produção recuou já que sazonalmente, ela recua, enquanto a moagem avança (alta anual de 5,35% na quinzena) e o mix está no maior patamar nesta safra 23/24, em 51,1% para o açúcar e 48,9% para o etanol. Até o momento, as usinas estão bem estocadas, acima da média, o que explica a queda dos preços e a dificuldade para subir mesmo com a crescente demanda”, diz.

Assim, Marcelo ressalta que as usinas têm encontrado consumo por parte das distribuidoras, mas o alto volume de estoques limita o aumento de preços (que deve vir mais para frente).

“Em análise recente, o Cepea trouxe essa problemática, de que muitas usinas já estão próximas dos seus volumes máximos de tancagem (nome dado pra estocagem do etanol)”, pontua.

Moagem e produção de açúcar

Em termos de moagem, o Centro-Sul já moeu 448,3 milhões de toneladas até metade de setembro, avanço de 10,34% ante a safra passada e atrás apenas de 2020/2021.

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Por outro lado, a produção acumulada de açúcar atingiu 29,3 milhões de toneladas, maior da série histórica para o período.

“A safra permanece altamente açucareira dados os preços atrativos da commodity e desincentivo à produção de etanol, que está, inclusive, maior que o ano passado por conta da alta oferta de cana, que amplia a disponibilidade do álcool, mesmo com maior mix de açúcar”, explica.

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Por fim, o cenário de alta estocagem e consumo elevado das usinas, deve manter os preços estáveis no curto prazo, mas tende a colocar pressão altista, especialmente na entressafra de cana.

“A paridade está bem atrativa para o hidratado, abaixo de 62% no estado de São Paulo pela terceira semana seguida”, finaliza.

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