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Brasileiros apontam salário como o principal motivo para trocar de emprego, diz estudo

Em um mercado de trabalho cada vez competitivo, é natural que os trabalhadores se questionem sobre a sua valorização profissional e se a sua remuneração está dentro do mercado.

No Brasil, o salário é o principal fator que leva as pessoas a mudarem de emprego, segundo um estudo divulgado pela consultoria de recursos humanos Michael Page.

De acordo com a pesquisa, 84% das 6.647 pessoas consultadas apontaram o salário como o principal motivador para aceitar uma nova oportunidade de emprego.

Além disso, 71% dos entrevistados indicam que o salário é o elemento mais importante no emprego atual, sendo que 39,9% das pessoas, mesmo empregadas, estão em busca de novas oportunidades.

Por outro lado, o estudo, que também ouviu 3.844 empresas — a maioria com operações no Sudeste do país, aponta que 37,6% das companhias não planejam aumentos salariais em 2024.

Organização financeira

Na busca de uma nova oportunidade de emprego, Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios, avalia que o profissional deve ter um planejamento financeiro eficaz.

“A consciência de gastos nessa situação prepara a pessoa para longos períodos, evitando futuros endividamentos, já que ao trocar de empresa normalmente fica-se sem salário por um mês”, afirma Lamounier.

Para o especialista, nessa situação os trabalhadores só devem recorrer às linhas de créditos em casos de extrema necessidade, já que os juros estão em alta e antecipam as dívidas do próximo mês.

Do ponto de vista das empresas, os custos em geral também aumentaram, e elas também estão sofrendo com a onda inflacionária, o que, em muitos casos, dificulta o aumento salarial.

Flexibilidade no trabalho

O salário não é o único fator que influencia nas escolhas de mudança de empresa do trabalhador. A pesquisa aponta que o segundo motivo de mais interesse nos profissionais na hora de trocar de emprego é a flexibilidade no trabalho.

Para 82% dos profissionais, a semana de quatro dias úteis aumentaria seu bem-estar e felicidade, e 61% das empresas acreditam que a aumentaria a produtividade.

Segundo o CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional, a flexibilidade está ligada diretamente à saúde mental e ao bem-estar do colaborador.

“Hoje, a maior parte das demissões ocorre por conta da produtividade. E não podemos falar de métricas sem falar do esgotamento mental. Um colaborador que sofre de doenças, como ansiedade, depressão e estresse, tende a ter um turnover muito menor em relação aos outros”, afirma o especialista.

Na análise de desempenho de cada entrevistado, 46% se consideram mais produtivos trabalhando em casa, mas 42% das empresas não monitoram a produtividade no modelo remoto.

“Quando falamos de saúde ocupacional, a principal dúvida é se, de fato, os funcionários vão utilizar essa folga para descanso e se as demandas vão ficar equilibradas nos outros dias. Com entregas acumuladas, o estresse pode se transformar em algo maior e desencadear outras doenças. Os gestores precisam ficar atentos a todos os detalhes”, explica Araujo.

Veja também: Taxa de desemprego cai a 7,8% em agosto

*Sob supervisão de Gabriel Bosa 

Este conteúdo foi originalmente publicado em Brasileiros apontam salário como o principal motivo para trocar de emprego, diz estudo no site CNN Brasil.

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