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CPMI do 8 de janeiro cancela depoimento de Braga Netto mais uma vez

Candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, Walter Braga NettoReprodução

A CPMI do 8 de janeiro anunciou o cancelamento, pela segunda vez, do depoimento do ex-ministro da Casa Civil e general da reserva, Walter Braga Netto. A decisão foi tomada pelo presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), que optou por marcar a oitiva do primeiro-sargento da Polícia Militar do Distrito Federal, Beroaldo José de Freitas Júnior.

Beroaldo Júnior ocupava uma posição de destaque na cúpula do Congresso Nacional durante os ataques ocorridos em janeiro aos prédios dos Três Poderes. Seu depoimento é aguardado para esclarecer os eventos ocorridos naquela data e seu possível envolvimento.

O depoimento do ex-ministro Braga Netto, que iria acontecer no dia 8 de outubro, é aguardado com grande expectativa, uma vez que pode trazer informações importantes sobre o suposto envolvimento de militares em ações e planos golpistas relacionados ao sistema eleitoral.

Segundo parte da bancada governista, Braga Netto também deve ser questionado sobre possíveis irregularidades em contratos do gabinete de intervenção federal no Rio de Janeiro, cargo que ele liderou em 2018.

As investigações da CPMI têm como objetivo apurar os eventos ocorridos em janeiro, quando manifestantes invadiram e atacaram prédios públicos em Brasília. O tenente-coronel Mauro Cid, em delação à Polícia Federal, alegou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) se reuniu com a cúpula das Forças Armadas para discutir um plano de golpe, o que intensificou o interesse na oitiva de Braga Netto.

A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), também planeja aprovar requerimentos para ouvir ex-comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, visando esclarecer qualquer possível envolvimento das Forças Armadas nos eventos de janeiro.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, se manifestou a favor da apuração rigorosa dos acontecimentos e da punição de qualquer envolvido, afirmando que é importante encerrar o “manto de suspeição” que paira sobre as Forças Armadas em relação aos incidentes de janeiro.

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