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Mark Zuckerberg constrói bunker de R$ 1,3 bilhão

Criados inicialmente como um lugar de refúgio para famílias ou pequenos grupos de pessoas, especialmente em locais em guerras ou com riscos ambientais, os bunkers estão na moda entre os bilionários.
Preocupados com o possível fim do mundo, os ricaços estão montando bunkers cada vez mais luxuosos em suas casas ou terrenos com filtragem de ar de agentes biológicos e radiação.
É o caso de Mark Zuckerberg, dono da Meta (Facebook e Instagram), que está construindo seu bunker no Havaí, avaliado em 270 milhões de dólares (cerca de R$ 1,3 bilhão).
Segundo a revista “Wired”, Zuckeberg vai usar 1.524 km² no abrigo subterrâneo, que terá fontes próprias de energia, um grande tanque com água potável, escotilhas para fuga e portas antiexplosão. Tudo isso vigiado por um complexo sistema de segurança.
Os bunkers superluxuosos, como no caso de Zuckeberg, são uma verdadeira febre entre os milionários do mundo, podendo ser individuais ou verdadeiros condomínios.
Geralmente em locais isolados e remotos, os bunkers protegeriam o que os donos chamam de “O Evento” (catástrofes ambientais, sociais, de saúde pública e até tecnológica com robôs dominando o planeta).
A procura por bunkers luxuosos é tão alta que empresas, como a Vivos, a Rising S Company, a Atlas Survival Shelters e a Safe Haven Farms, são especializadas nestas construções especiais.
Em alguns casos, estes bunkers de milionários são essencialmente apartamentos subterrâneos de alto luxo.
Segundo algumas empresas, estes locais teriam condições de permitir que os residentes operem por, talvez, um ano sem ter que retornar ao mundo exterior.
Os valores, todos acima dos 3 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões), variam de acordo com os itens nas “tocas” debaixo da terra.
Alguns bunkers têm bares, restaurantes, capela, piscinas e até cinema, enquanto outros, chamados de “individuais”, podem ter pista de boliche, spa, portas resistentes a balas e uma “saída de caverna motorizada”.
As empresas também personalizam seus bunkers para clientes de luxo com salas de cirurgia, estábulos, campos de tiro, quadras de basquete e salas de mineração criptográfica.
As construções também variam quanto ao local e ao tempo de permanência. Alguns abrigos localizados em silos de mísseis abandonados por militares depois da Guerra Fria podem abrigar muitas pessoas por até cinco anos.
Em alguns casos, como na empresa Vivos, que tem mais de 500 abrigos em um antigo depósito de munições do exército dos EUA, a construção de bunkers pode ser a criação de uma verdadeira comunidade subterrânea podendo acomodar até 5 mil pessoas.
A mesma empresa tem sua filial na Europa, com 34 “residências” na Alemanha, em um complexto que tem teatro, salas de aula, jardins hidropônicos, clínica médica, academia e spa.
Na República Tcheca, o “Oppidum” começou a ser construído em 1984 e levou uma década para ser finalizado. O abrigo subterrâneo tem 77 mil m². É o maior do mundo.
Um bunker, segundo a Encyclopaedia Britannica, é uma construção de ferro e concreto localizada principalmente no subsolo e usada para manter cidadãos, soldados e armamentos a salvo de ataques.
Os bunkers voltaram a ser notícia recentemente com a guerra entre Israel e o grupo Hamas, iniciada em outubro de 2023, com israelenses se protegendo em abrigos subterrâneos.
Um dos bunkers mais famosos da história foi o de Berlin, onde Hitler (Führerbunker) se matou, em 30 de abril de 1945, após reconhecer a derrota na Segunda Guerra Mundial.
Também na época da Segunda Guerra Mundial, o presidente Getúlio Vargas construiu alguns bunkers em prédios do governo, no Brasil, como o Edifício Menescal, em Copacabana, em 1942. Hoje, algumas empresas brasileiras também constroem abrigos subterrâneos.
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