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Equador: Saiba quem é brasileiro que família diz ter sido sequestrado

Thiago Allan FreitasReprodução Instagram

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) está acompanhando e investigando a denúncia de sequestro feita pela família do brasileiro Thiago Allan Freitas, de 38 anos, no Equador, que enfrenta um estado de exceção há dois dias. O MRE mantém contato com as autoridades equatorianas para apurar os detalhes do ocorrido.

Thiago, natural de São Paulo, reside em Guayaquil, onde há o presídio de segurança máxima de onde o líder da principal facção criminosa do país, Fito, fugiu no domingo. O incidente desencadeou uma crise na segurança pública do Equador.

Embora o perfil de Thiago nas redes sociais seja privado, ele compartilha informações sobre sua vida e seu trabalho como churrasqueiro profissional com os seguidores. Seu negócio, denominado “La Brasa”, oferece preparo de assados à moda brasileira e guarnições a domicílio, promovendo eventos e reuniões corporativas. Desde outubro, ele é dono de um estabelecimento chamado “La Brasa” no Bamboo Plaza, convidando as pessoas a desfrutarem de um pedaço do Brasil em Guayaquil.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Gustavo, filho de Thiago, pediu ajuda financeira para resgatar o pai. Ele relatou que a família conseguiu pagar parte do resgate, mas não dispõe do montante total solicitado pelos sequestradores.

“Meu nome é Gustavo, eu sou filho de Thiago. Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2. Precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado”, disse o jovem em um vídeo postado no Instagram.

As autoridades brasileiras estão em contato com a família de Thiago e estão investigando as circunstâncias do sequestro junto às autoridades equatorianas. O MRE, por meio da Embaixada em Quito, está acompanhando de perto o caso e mantém contato com os familiares do brasileiro.

“O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Quito, acompanha com atenção denúncia de sequestro de cidadão brasileiro no Equador, mantém contato com seus familiares e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais”, diz o texto do Itamaraty.

Em 48h, o presidente do país, Daniel Noboa, decretou estado de exceção e o cenário de conflito interno armado, medidas que, entre outras coisas, impuseram toque de recolher por 60 dias e autorizaram as Forças Armadas a “neutralizarem” membros de 22 grupos criminosos, que passaram a ser considerados “organizações terroristas”.

Uma amiga da família relatou, sob condição de anonimato, à GloboNews, o estado de angústia para arrecadar o valor pedido pelos sequestradores.

“Entramos em contato com a Embaixada, que disseram que se comprometeram inclusive a nos ajudar com US$ 500 dólares, porém, até agora, não se manifestaram. De US$ 4 mil que pediram, até agora só temos US$ 2 mil e já estamos enviando para os sequestradores”, disse. “Só que vamos dar uma parada agora nos depósitos, porque estamos esperando que eles enviem outro vídeo atualizado dele. Porque o último vídeo que enviaram foi às 3 da tarde, não sabemos como está a situação dele nesse momento.”

“Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”, disse o ministério, em nota.

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