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Mulher que ateou fogo no marido vira ré por homicídio triplamente qualificado

A mulher que foi flagrada por câmeras de segurança de uma peixaria ateando fogo no marido na zona norte do Rio de Janeiro vai responder na Justiça por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, por emprego de meio cruel e sem chance de defesa da vítima.

Ana Maria Paixão estava presa de forma temporária desde o mês passado e teve a prisão convertida em preventiva. 

“O crime teria sido praticado de forma cruel e covarde, vez que Ana Maria, enquanto a vítima André Luiz se encontrava sentada e de costas para o acusado, ateou fogo na vítima, que veio a falecer dias depois do ocorrido em virtude dos graves ferimentos sofridos. Logo, diante do quadro fático que se perfaz, a prisão se afigura necessária para garantir a ordem pública local”, justifica a juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal da capital, na decisão publicada na segunda-feira (8). 

Imagens de câmeras de monitoramento do estabelecimento comercial mostram quando Ana Maria vai até o companheiro, André Luiz Chapeta, de 50 anos, que estava sentado no canto do vídeo, joga um líquido que seria inflamável, acende um isqueiro e incendeia o corpo do homem. O fogo se alastra e a vítima sai correndo. A mulher vai atrás. 

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado. A vítima ficou internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na zona norte do Rio, mas acabou morrendo na madrugada do dia 8 de dezembro.  

De acordo com o delegado Flávio Rodrigues, da Delegacia de Brás de Pina, ela foi ouvida e confessou o crime. Em depoimento, a suspeita contou que agiu por ciúmes. 

O Ministério Público do Rio denunciou a mulher no último dia 4. A denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Salvador Bemerguy, relatou que o crime ocorreu após um desentendimento e que Ana Maria agiu de forma premeditada. Ela esperou a vítima chegar na peixaria que mantinham, na garagem da residência do casal, para matá-lo. André Luiz foi surpreendido enquanto fazia um lanche.   

“Verifica-se que, de fato, se encontram presentes os requisitos para decretação da medida cautelar extrema. Conforme apurado em sede policial, a denunciada teria admitido ter jogado substância inflamável no corpo da vítima e ateado-lhe fogo, o que causou sua morte, fato corroborado pelas imagens obtidas por câmeras instaladas no local, as quais foram amplamente repercutidas em emissoras de TV e em mídias sociais”, escreveu a magistrada. 

Este conteúdo foi originalmente publicado em Mulher que ateou fogo no marido vira ré por homicídio triplamente qualificado no site CNN Brasil.

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