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USP: 2º colocado em medicina deixou emprego para se dedicar à prova

Gustavo estudou durante dois anos e alcançou a segunda colocação no vestibular da USPArquivo pessoal

Nesta segunda-feira (22) a Fuvest, vestibular responsável pelo ingresso em cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP), divulgou a lista de aprovados na primeira chamada do vestibular de 2024, um dos mais concorridos do país. 

Um dos estudantes que teve a alegria de ver seu nome na lista de aprovados foi o engenheiro Gustavo Libanori, que tem 32 anos e deixou o emprego que tinha no setor elétrico para se dedicar integralmente ao vestibular e conquistou o segundo lugar no curso de medicina, no campus da Capital.

“Cursar medicina era uma vontade meio antiga, que estava ali adormecida e decidi voltar para o cursinho. A princípio, eu trabalhava durante o dia e fazia cursinho no período da noite. Não consegui aprovação, eu tinha desistido, pensando que não era pra mim. Aí ganhei uma bolsa integral, saí do emprego para ter dedicação total, tentei de novo e passei”, conta o estudante.

Para conseguir se manter sem trabalhar, Gustavo contou com o apoio de sua família e com uma quantia em dinheiro que ele guardou justamente para poder se manter dedicando-se exclusivamente aos estudos. Além disso, ter recebido uma bolsa integral no Curso Etapa também foi de grande ajuda, visto que os custos relacionados a cursos pré-vestibular são altos.

Gustavo precisou de duas tentativas para alcançar sua aprovação. Na primeira, ele ainda trabalhava e assistia às aulas no período da noite. “Quando o cursinho era no período noturno eu acordava ali perto das seis e meia da manhã para trabalhar, eram 8 horas por dia, então, meu trabalho terminava ali por volta das 18h. O cursinho começava às 19h e ia até às 23h”, lembra.

Devido ao peso da rotina dividida entre emprego e estudos, Gustavo não tinha tempo ou disposição para estudar em casa, descansar nem socializar, o que prejudicou muito seu desempenho na prova.

“Nos finais de semana, tinham os simulados do cursinho, então eu me apegava muito ao que era dado da sala de aula, porque não sobrava tempo. Eu sentia muito cansaço físico”.

A primeira reprovação quase o fez desistir, mas com a bolsa integral e deixando o emprego, ele conseguiu ter mais tempo para se dedicar, e principalmente para descansar.

“Quando larguei o trabalho e mudei o curso pro período da manhã, ficou mais tranquilo. As aulas começavam às 7h e iam até 12h30. Eu voltava pra casa, almoçava, descansava um pouquinho e voltava a estudar normalmente às 14h ou 14h30, e ia até às 18h, fazendo alguns intervalos”.

“Eu conseguia fazer os exercícios que os professores passavam, cumpria melhor o cronograma de estudos estabelecido e tinha descanso. Senti que o desempenho melhorou quando eu estava com corpo e mente descansados. Antes, eu não tinha ânimo pra sair de casa, ver os amigos, eu só queria ficar em casa quietinho, me recuperando. O primeiro ano foi bem carregado, é muito difícil mesmo”, conta.

Ao longo de seu período de preparação para a prova da Fuvest, Gustavo relata que assistia a todas as aulas, mas dava prioridade a estudar as matérias nas quais ele tinha um desempenho mais baixo, de modo a elevar sua média geral.

“Eu foquei no que eu tinha mais dificuldade; no meu caso, era a parte de ciências humanas e linguagens. Eu priorizava esse conteúdo. Como eu já era formado em engenharia, na parte de exatas eu me dava melhor. Via aulas de matemática, física e química apenas como uma revisão”, afirma.

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