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Abin foi usada para monitorar promotora do caso Marielle, aponta PF

Vereadora do PSOL foi executada em março de 2018, no Rio de JaneiroBernardo Guerreiro

Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada para monitorar, de maneira ilegal, a promotora de Justiça do Rio de Janeiro Simone Sibilio, que investigava o assassinato da vereadora Marielle Franco ocorrido em 2018, aponta a Polícia Federal.

“Ficou patente a instrumentalização da Abin, para monitoramento da Promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora Marielle Franco e o motorista que lhe acompanhava Anderson Gomes”, diz o trecho da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou a operação Vigilância Aproximada, deflagrada pela PF nesta quinta (25).

De acordo com o inquérito, a promotora teria sido ilegalmente monitorada pela “estrutura paralela infiltrada na Abin” ao longo da gestão do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira.

Segundo o parecer de Moraes, os investigadores encontraram um resumo do currículo da promotora do caso Marielle no material apreendido. Esse arquivo seguia a mesma formatação dos relatórios falsos criados pela “estrutura paralela” da Abin.

“Esses eventos dão a conhecer a existência do que a representação denomina de uma Abin paralela, utilizada para colher dados sensíveis sobre autoridades e agentes políticos relevantes”, afirma a Procuradoria Geral da República.

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