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Milícia apoiada pelo Irã no Iraque promete continuar ataques às tropas dos EUA

Uma milícia apoiada pelo Irã no Iraque disse que continuará atacando as forças dos Estados Unidos. Enquanto isso, o governo de Joe Biden estuda como retaliar um ataque com drones à sua base na Jordânia que matou três militares dos EUA na semana passada.

O líder do grupo Al-Nujaba, Akram Al-Kaabi, afirmou que não seguirá a decisão tomada pelo Kataib Hezbollah, grupo mais poderoso apoiado pelo Irã no Iraque, de suspender as operações contra as forças americanas na região.

Al-Kaabi destacou que a ofensiva contra os EUA não irá parar até que as tropas americanas se retirem do Iraque e as operações militares israelenses cessem na Faixa de Gaza, de acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira (2).

A medida sugere que o Irã pode não estar totalmente no controle de alguns dos grupos armados que financia, treina e arma na região, visto que os ataques continuam mesmo com o risco de uma escalada significativa que poderia levar o Irã e os EUA a um confronto direto.

Os Estados Unidos acreditam que um grupo guarda-chuva de militantes apoiados pelo Irã, denominado Resistência Islâmica no Iraque, esteve por trás do ataque à base da Jordânia.

A ação foi a mais grave de muitas que tiveram como alvo as forças dos EUA no Oriente Médio desde o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel, e o primeiro em que tropas americanas morreram.

Al-Kaabi, listado pelos EUA como Terrorista Global Especialmente Designado (SDGT), acrescentou que as ameaças dos EUA não intimidarão o grupo. “Qualquer direcionamento será respondido com uma resposta apropriada”, disse ele.

As autoridades norte-americanas acreditam que há sinais de que a liderança iraniana está nervosa com algumas das ações dos grupos que apoia no Iraque, na Síria e no Iêmen, de acordo com várias pessoas familiarizadas com a inteligência dos EUA, à medida que os ataques de grupos de milícias ameaçam perturbar a economia global.

Irã não procura conflito, mas revidará

Ainda assim, o Irã tem dito que não procura conflito. Nesta sexta-feira (2), o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, afirmou que o país não iniciará nenhuma guerra, mas “responderá fortemente” aos agressores.

“Já dissemos muitas vezes que não iniciaremos nenhuma guerra; mas se um país ou força opressiva quiser nos intimidar, a República Islâmica do Irã responderá fortemente”, ressaltou em discurso televisionado.

Desde 7 de outubro, quando teve início a guerra em Gaza, as tropas americanas foram atacadas aproximadamente 166 vezes no Iraque e na Síria, disseram autoridades norte-americanas.

Entretanto, os EUA fizeram uma série de ataques no Iraque, na Síria e no Iêmen. Os Houthis do Iêmen também continuam a atacar os interesses dos EUA, apesar dos múltiplos ataques aéreos das forças dos EUA e do Reino Unido.

No mês passado, um ataque dos EUA no Iraque matou dois membros do Al-Nujaba, incluindo um comandante que estava ativamente envolvido no planejamento e execução de ataques contra funcionários americanos, pontuou à época uma autoridade da defesa dos EUA. Os EUA também têm como alvo o Kataib Hezbollah.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Milícia apoiada pelo Irã no Iraque promete continuar ataques às tropas dos EUA no site CNN Brasil.

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