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Carnaval 2024: veja como foi o Desfile das Campeãs no Rio

Seis escolas de samba retornaram ao Sambódromo na noite deste sábado (17) e madrugada de domingo (18). Além da vencedora do Grupo Especial do Rio de Janeiro deste ano, a Unidos de Viradouro, outras cinco agremiações também cruzaram a Marquês de Sapucaí. São elas: Vila Isabel, Portela, Salgueiro, Grande Rio e Imperatriz.

Antes dos desfiles, o Sambódromo recebeu um show intitulado como “Apoteose do Samba – 40 anos”, que contou com a presença dos cantores Anitta, Zeca Pagodinho e Alcione. Para isso, um tapete vermelho foi estendido por quase toda a Sapucaí.

A cantora Anitta começou a festa acompanhada de seu tio Aluísio Machado, conhecido como Capoeira. Em seguida, ela caminhou até se encontrar com Zeca Pagodinho em um palco, que se movimentou até o trono onde Alcione aguardava.

Neguinho da Beija Flor e Pretinho da Serrinha também participaram do show, além de 60 bailarinos e 40 ritmistas compuseram a apresentação.

Após a homenagem ao Sapucaí, os desfiles começaram. A sexta colocada de 2024, a Vila Isabel foi a primeira a entrar na avenida e retornou com o enredo “Gbalá – Viagem ao Templo da Criação”, que tem como base a “mágica narrativa de matriz yorubá”, onde o mundo corrompido precisa voltar aos seus princípios originais de vida.

Sabrina Sato, rainha de bateria da agremiação, marcou presença e brilhou na avenida, mesmo com o compromisso de retornar para São Paulo após os desfiles, para se apresentar com a Gaviões da Fiel.

Quem veio na sequência foi a Portela, que terminou em quinto lugar na colocação geral. Que retornou ao Sambódromo com a dupla de carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues para cantar o enredo “Um defeito de cor”, baseado no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves.

A musa da escola, Adriane Galisteu, compartilhou, em suas redes sociais, vídeos na Sapucaí antes de entrar na avenida e revelou que estava muito feliz.

A terceira agremiação a se apresentar foi o Salgueiro, que terminou em quarta colocação com 269 pontos. Para o enredo deste ano, a escola da zona norte do Rio falou sobre os povos Yanomami com o enredo “Hutukara”. Além disso, ela contou a história do povo que ocupa a maior Terra Indígena no Brasil em um manifesto que saiu em defesa dos povos indígenas do Brasil e defendeu a preservação da Amazônia.

Em entrevista concedida à Globo, Viviane Araújo, a rainha de bateria da Salgueiro, afirmou que apesar de imprevistos acontecerem, “a gente está aqui para brincar e ser feliz”.

Na sequência, a Grande Rio se apresentou na Sapucaí. A escola conquistou o terceiro lugar do pódio entre as agremiações do Grupo Especial do Rio. O enredo “Nosso destino é ser onça” partiu do livro “Meu destino é ser onça”, do escritor Alberto Mussa, para falar da onça no mito tupinambá de criação do mundo.

E caracterizada como uma onça, a rainha de bateria, Paolla Oliveira – que já teve seu contrato renovado para 2025 – voltou a brilhar na avenida. Em entrevista à Quem, a atriz afirmou ter ficado surpresa com a repercussão nas redes sociais.

“Eu sabia que ia fazer sucesso, mas não imaginei que ia viralizar desse jeito”, dividiu.

A penúltima escola a cruzar a Sapucaí foi a Imperatriz Leopoldinense que ficou em segundo lugar e trouxe novamente trouxe o universo dos ciganos. O enredo “Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda” foi desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira e teve como base o folheto “O testamento da cigana Esmeralda”, do cordelista Leandro Gomes de Barros.

Durante o desfile, a agremiação contou com um imprevisto: o último carro enguiçou na concentração e atrasou o desfile da campeã do Carnaval no fim da madrugada deste domingo (18).

O enguiço da alegoria da Imperatriz atrasou o início da apresentação da Viradouro em mais 40 minutos e a escola precisou deixar para trás seu último carro, que precisou ser rebocado.

Apesar de entrar na avenida atrasada e com os carros alegóricos fora de ordem, a campeã do Grupo Especial do Rio de 2024, a Viradouro deu um show na Sapucaí. Para não perder muito tempo, a agremiação optou por sair primeiro com o último carro à frente do abre-alas.

A escola retornou com o enredo campeão que apostou no culto ao vudum serpente. O desfile, assinado pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, contou a história das sacerdotisas voduns, mulheres escolhidas e iniciadas em ritos de louvor à serpente sagrada.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Carnaval 2024: veja como foi o Desfile das Campeãs no Rio no site CNN Brasil.

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