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Eleições na Turquia: Erdogan apela para ‘compra’ de votos e fake news

Erdogan domina o cenário político da Turquia desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro, em 2003Reprodução/Twitter

À medida que a Turquia se prepara para as eleições deste domingo, o presidente Recep Tayyip Erdogan intensifica sua campanha, após figurar números baixos nas pesquisas eleitorais do país. 

Uma das promessas tardias do presidente autoritário e conservador é distribuir gás natural gratuito para os cidadãos turcos e aumentar salários dos funcionários públicos.

O nível de desespero chegou a tal ponto que Erdogan disse aos eleitores que o país descobriu minas de petróleo, algo que não confirmado, nem divulgado por fontes oficiais turcas.

Um dos pontos centrais da campanha de Erdogan é um ambicioso plano de reconstrução que visa recuperar as áreas afetadas pelos recentes terremotos. O presidente prometeu construir centenas de milhares de casas para aqueles que foram deslocados pelas catástrofes naturais.

Uso de fake news é uma estratégia que se tornou padrão dos líderes de extrema direita no mundo

Erdogan também exibiu um vídeo deepfake de um comício em Istambul, onde mostra supostos militantes curdos – banidos pelo seu governo – expressando apoio ao seu principal oponente, Kemal Kilicdaroglu. Amos são frequentemente retratados como inimigos do Estado.

Erdogan alegou que o vídeo é de extrema importância, apesar de ser uma manipulação. Agências de verificação de fatos identificaram a disseminação de desinformação tanto por Erdogan quanto pela oposição, incluindo o uso de vídeos deepfake falsos, que eles rotularam como “cheapfakes”.

Erdogan também recebeu uma cobertura midiática muito maior em comparação com seu oponente, o que levanta preocupações sobre a equidade do processo eleitoral.

Democracia parlamentar e controle da mídia

A oposição, liderada por Kilicdaroglu, promete trazer mudanças significativas. Eles se comprometem a revitalizar o país através de reformas políticas, incluindo um retorno à democracia parlamentar.

O resultado dessas eleições será um reflexo da polarização na Turquia e pode marcar uma vitória para a política da pós-verdade, se Erdogan for reeleito.

Informações com agências internacionais*

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