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Rota do butiá, criada por gaúchos, ajuda a preservar palmeira nativa ameaçada de extinção

Agricultores e pesquisadores do RS se uniram para fazer uso sustentável dos butiazais. Fruto da palmeira vai em receitas de bolos e geleias, e rede criou até passeio para apresentar o butiá a turistas. Rota do butiá, criada por gaúchos, ajuda a preservar palmeira nativa ameaçada de extinção
O Globo Rural deste domingo viajou para o Sul do Brasil para mostrar a riqueza das palmeiras de butiá, que são muito famosas entre os gaúchos, mas que estão ameaçadas de extinção.
Seus frutos, que também são chamados de butiá, são conhecidos como “coquinho azedo”.
A palmeira, da família Arecaceae, é nativa da América do Sul, e pode ser encontrada na Argentina, no Uruguai e Brasil. Os biomas que a abrigam são o Pampa, a Mata Atlântica e o Cerrado. E, no Brasil, há 21 espécies.
Antigamente, era muito comum encontrar butiá no Rio Grande do Sul e nos países vizinhos. Mas, com o tempo, outras culturas foram ganhando espaço e a fruta quase desapareceu dessa região.
Hoje, as palmeiras são protegidas por lei e algumas iniciativas estão contribuindo para preservá-las.
Uma delas está na Fazenda São Miguel, da família de Carmem Heller Barros, que há mais de 90 anos se instalou na região de Tapes, à beira da Lagoa dos Patos.
Para preservar os butiazais, a família fez uma parceria com a Embrapa. A fazenda oferece a sua área para os estudos da estatal de pesquisa e, em troca, os cientistas fornecem informações ou sugestões para a preservação do butiazal.
Rota dos Butiazais
Além disso, Carmen se juntou a uma iniciativa chamada “Rota dos Butiazais”, criada em 2015. Apesar do nome, não se trata de um percurso ou um passeio específico. É uma rede para impulsionar a economia local em torno do butiá e preservar o ecossistema.
Duas pessoas dessa rede, inclusive, decidiram criar um passeio para apresentar os butiazais a turistas.
O passeio custa R$ 50 por pessoa e o que é arrecadado é dividido entre os guias e os donos das fazendas que fazem parte do movimento.
Confira a reportagem completa no vídeo acima.
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