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Líder pataxó hã-hã-hãe é assassinado em Brumadinho

Região de Brumadinho foi vítima de desastre natural em 2019Flipar

Na manhã desta segunda-feira (4), a comunidade indígena foi abalada com a trágica notícia do assassinato do cacique Merong Kamakã Mongoió, uma figura proeminente no movimento indígena. Merong, pertencente ao povo pataxó hã-hã-hãe, foi morto em Brumadinho (MG), deixando um vácuo significativo na defesa dos direitos e territórios indígenas.

Segundo relatos de um membro da equipe da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Merong expressou recentemente sua intenção de intensificar as lutas em prol dos povos indígenas. Sua presença era vital na Retomada Kamakã Mongóio, localizada no Vale do Córrego de Areias, em Brumadinho.

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) destacou a abrangente atuação de Merong na defesa não apenas de seu próprio povo, mas também de outros, como os kaingang, xokleng e guarani. Seu comprometimento e coragem eram evidentes em sua luta incansável pelos direitos e pela preservação das culturas indígenas.

Merong, nascido em Contagem (MG), desempenhou papéis de liderança em diversas regiões do Brasil, incluindo a Bahia e o Rio Grande do Sul. Sua participação na Ocupação Lanceiros Negros, que contribuiu para as retomadas xokleng konglui e guarani mbya, demonstra seu engajamento em questões indígenas em todo o país.

A tragédia que vitimou Merong Kamakã Mongoió ecoa outras perdas recentes na luta indígena. Em dezembro do ano passado, Lucas Kariri-Sapuyá, também cacique pataxó hã-hã-hãe, foi brutalmente executado. Além disso, a Reserva Indígena Caramuru-Paraguassu, onde a comunidade está localizada, enfrenta invasões e conflitos recorrentes com fazendeiros e posseiros.

O assassinato de Merong reaviva preocupações sobre a segurança e a proteção das lideranças indígenas no Brasil. Sua morte se soma a uma série de ataques contra defensores dos direitos humanos e ambientais.

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