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CPI da Braskem ouve diretor da Agência de Mineração nesta quarta

A CPI da Braskem ouvirá, nesta quarta-feira (6), Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Os senadores esperam esclarecimentos e a avaliação do órgão sobre danos os ambientais e urbanos em Maceió causados pela exploração do mineral sal-gema.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) também ouvirá Thales Sampaio, geólogo e servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia.

Os dois depoimentos foram sugeridos pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL). A reunião do colegiado está marcada para 9h.

O relator da CPI, senador Rogério Carvalho (PT-SE), destacou na reunião do colegiado de terça-feira que os pedidos de informação feitos à ANM ainda não foram respondidos. Segundo ele, a comissão solicitou as autorizações concedidas à Braskem para a exploração das minas na capital alagoana.

“Dentro dos documentos que foram solicitados à ANM, que até agora não foram enviados, a autorização das minas está dentro do plano de aproveitamento econômico da jazida. Essa é uma das informações que pedimos à ANM, para que a gente possa ter essa noção cronológica de como foram dadas as autorizações e também todas as autorizações de impacto ambiental”, disse.

Os senadores iniciaram as primeiras oitivas da CPI na terça-feira com os depoimentos de especialistas que acompanham os efeitos do afundamento de solo em Maceió.

Como a CNN mostrou, José Geraldo Marques, doutor em ecologia e pós-doutor em meio ambiente, afirmou em seu depoimento ter sido vítima de ameaças de morte por telefone após alertar as autoridades sobre os riscos da mineração.

Segundo ele, a cidade pode seguir sentindo tremores pelos próximos 10 anos.

Os primeiros abalos na região foram registrados em 2018 e voltaram a ocorrer em novembro do ano passado, o que motivou a criação da CPI.

De acordo com Abel Galindo Marques, professor, engenheiro e geotécnico que também foi ouvido pela comissão, as fissuras decorrentes da exploração no local são observadas desde 2008.

Rogério Carvalho considerou que os depoimentos realizados, de caráter mais técnico, foram “essenciais” para embasar os próximos passos da investigação.

O colegiado também já aprovou, na semana passada, a convocação do diretor-presidente da Braskem, Roberto Bischoff. O relator não descarta convocar autoridades, a depender do andamento das investigações.

A comissão foi criada para investigar a responsabilidade da mineradora Braskem nas consequências ambientais provocadas pelas atividades de mineração na região. O prazo de funcionamento da CPI é até o dia 22 de maio.

Este conteúdo foi originalmente publicado em CPI da Braskem ouve diretor da Agência de Mineração nesta quarta no site CNN Brasil.

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