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SC registra mais de 39 mil casos prováveis de dengue: você sabe os sintomas?

Santa Catarina já registra 39.340 casos prováveis de dengue em 2024, conforme dados da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).

A dengue continua fazendo vítimas em Santa Catarina

Santa Catarina já registra mais de 39 mil casos de dengue –  Foto: Freepik/Divulgação/ND

De acordo com as informações fornecidas pela pasta, 16 pessoas faleceram em decorrência da doença no estado.

Apesar dos números, até o momento, apenas a região Norte do estado recebeu vacinas contra a doença, as quais são enviadas pelo Ministério da Saúde.

Segundo o governo federal, a escolha, até o momento, tem sido baseada nas regiões com maior incidência da doença, sendo este o motivo pelo qual as proximidades de Joinville estão recebendo o imunizante.

Para se ter uma noção, somente Joinville registra 14.851 casos prováveis da doença, o que representa 37,7% dos casos de todo o estado.

As doses, produzidas pelo Instituto Butantan, ainda são insuficientes. Por isso, segundo o Ministério da Saúde, a distribuição ainda está “longe do desejado”.

Sintomas de dengue

O portal ND Mais compilou uma lista, contando com a colaboração de uma médica epidemiologista, apresentando sintomas que indicam a necessidade de buscar atendimento médico imediato.

Se você apresentar febre e mais dois dos seguintes sintomas, pronto, você está com suspeita de dengue.

Os sintomas são:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Manchas vermelhas no corpo;
  • Dor no corpo;
  • Dor nas articulações;
  • Dor de cabeça, ou dores nos olhos (se for uma criança com febre sem uma causa aparente), pode ser um indicativo da doença.

A médica epidemiologista e gerente da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, destaca que nestes casos é importante procurar atendimento imediatamente.

Crianças com febre sem motivo identificável podem estar com dengue

Crianças sem febre por motivo aparente podem estar com dengue – Foto: Freepik/Divulgação/ND

Suspeita de dengue? Veja sintomas para ir correndo ao médico:

  • Dor abdominal, tontura, sangramento nas gengivas ou vômitos persistentes: Nestas situações, é recomendável buscar a emergência hospitalar.
  • Crianças menores de 2 anos ou idosos com mais de 65 anos, ou portadores de pressão alta, problemas cardíacos, diabetes, problemas pulmonares, asma, obesidade, anemia falciforme, doença renal, doença hepática ou doença reumatológica: Para esses casos, a orientação é procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
  • Para todos os outros casos: Se não houver nenhuma das condições acima, é aconselhável procurar o Centro de Saúde mais próximo de sua residência.

Quem está no norte de Florianópolis, por exemplo, há um Centro de Referência especificamente para isso, na UPA de Canasvieiras.

Localizado anexo à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte, em Canasvieiras, a unidade específica para o atendimento de pessoas com suspeita e/ou confirmação de dengue funciona todos os dias, das 7h às 19h, e tem a expectativa de atender 150 pessoas por dia.

Ana Cristina Vidor enfatiza a importância de iniciar o atendimento nos primeiros dias dos sintomas de suspeita de dengue, permitindo avaliações necessárias e identificação precoce de sinais de gravidade. Isso contribui para um tratamento eficaz e oportuno.

Afinal, o que é a doença?

A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, que também pode transmitir outras doenças como o vírus Zika e a febre chikungunya. A enfermidade é causada por quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).

O que é dengue grave?

Segundo o Ministério da Saúde, a dengue grave (antigamente chamada de dengue hemorrágica) é uma forma mais grave da doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A doença é causada pelos mesmos vírus que provocam a forma clássica, porém, a evolução para a forma grave implica em complicações mais sérias.

Os sintomas iniciais de suspeita de dengue desta forma da doença são semelhantes aos da clássica, incluindo febre, dores no corpo, dores nas articulações, dor de cabeça e náuseas, como os listados por Ana Vidor para busca de atendimento imediato.

No entanto, nesta forma da doença há uma maior fragilidade dos vasos sanguíneos, o que pode levar a sangramentos, baixa contagem de plaquetas e comprometimento de órgãos.

É importante destacar que a dengue grave é uma condição médica de emergência que requer atendimento imediato. Os sinais de alerta incluem sangramentos nas gengivas, nariz ou sob a pele, vômitos persistentes, dor abdominal intensa, tonturas, entre outros.

Qual o tratamento?

Não há medicamentos específicos para a doença. A ênfase recai sobre a hidratação, encorajando o consumo de água e soros orais, disponíveis em farmácias. Esses soros não apenas fornecem líquidos, mas também repõem os sais minerais essenciais ao organismo.

Para amenizar sintomas como dores e febre, antitérmicos como dipirona e paracetamol podem ser tomados. O Ministério da Saúde reitera que vale ressaltar a importância de consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso.

Eliminar criadouros contra a dengue é medida importante

Eliminar criadouros contra a dengue é medida importante – Foto: Jonatã Rocha/Secom/Divulgação/ND

Prevenção

A prevenção envolve medidas para evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Confira:

  • Eliminação de criadouros: Reduza o acúmulo de água parada, que é onde os mosquitos depositam seus ovos. Remova recipientes que possam reter água, como pneus velhos, vasos de plantas, garrafas vazias e outros objetos.
  • Limpeza de Calhas: Certifique-se de que as calhas estejam limpas e desobstruídas para evitar o acúmulo de água.
  • Manutenção de piscinas e caixas d’água: Mantenha piscinas limpas e com tratamento adequado, e tampe as caixas d’água para evitar o acesso dos mosquitos.
  • Uso de telas de proteção: Utilize telas em portas e janelas para evitar a entrada de mosquitos em ambientes fechados.
  • Repelentes: Aplique repelentes na pele exposta para evitar picadas de mosquitos.
  • Certifique-se de seguir as orientações do fabricante e de aplicar novamente conforme necessário.
  • Uso de roupas protetoras: Ao visitar áreas onde a incidência da doença é alta, use roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças e camisas de manga longa.
  • Difusores elétricos e mosquiteiros: Em regiões de maior risco, considere o uso de difusores elétricos e mosquiteiros para proteção durante o sono.
  • Conscientização comunitária: Promova a conscientização na comunidade sobre a importância da prevenção e da eliminação de criadouros.

Essas práticas ajudam a reduzir a proliferação do mosquito vetor e, consequentemente, o risco de transmissão da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

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