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“Eu vi a morte na minha frente”, diz paciente que considera um milagre sua recuperação

Capinzal – Angústia e muita dor. Assim foram os 12 dias enfrentados pela empregada doméstica Simone Elena Robaert. Moradora da rua Rosa Ferro Vieceli, no centro da cidade, Simone enfrentou a dura linha tênue que a separou da vida e a morte. Tudo começou no final do ano passado. No dia de Natal, por volta do meio-dia, ela precisou dar entrada no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) de Capinzal apresentando mal-estar, vômito, febre, diarreia e muita dor pelo corpo. Foi avaliada e liberada para voltar para casa, afinal, seus exames não apresentaram nenhuma alteração.

Foi trabalhar, mas percebeu que não estava plenamente bem. Voltou a se sentir mal, retornou ao HNSD. Os médicos iniciaram um tratamento para o pâncreas, uma vez que ela já possuía histórico de problemas relacionados a esse órgão. Teve alta, mas não resolveu.

No dia 02 de fevereiro deste ano, apresentou quadro de febre com 40 graus de temperatura. Para ter uma ideia, Simone gritava de dor pelo corpo, tanto que não podia ser tocada. Permaneceu novamente internada, por uma semana, no HNSD. O diagnóstico, após a realização de exames, uma infecção intestinal de forte intensidade.

Entre altos e baixos, sua patroa, Seila Eliane Ribeiro, preocupada, a levou para uma consulta em clínica especializada em gastroenterologia de Joaçaba. Retornou para casa. Logo depois, voltou a fica mal, fraca, com muita dor, vômitos, palidez e sudorese. A partir daí, começava uma batalha médica para saber o que realmente Simone possuía e o tratamento ideal para recuperá-la. Entre altos e baixos, inevitavelmente, foi internada no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) em Joaçaba.

Nesse momento, percebendo a seriedade do problema, as fortes dores pelo corpo e os procedimentos médicos, bem como o volume de exames e do uso de medicações, Simone só pensou em uma coisa, que Deus agisse em sua vida e entrasse com uma providência porque não estava aguentando mais aquela situação. Literalmente, estava entre a vida e a morte. A suspeita por parte da equipe clínica era de que Simone tivesse contraído uma bactéria perigosa chamada Clostridium, que caso ela tivesse realmente infectada, a bactéria poderia perfurar seu intestino e rapidamente levá-la à morte. A preocupação era tanta que os profissionais de saúde, por pelo menos quatro dias, precisaram usar roupas especiais ao ter contato com a paciente.

Quando tudo parecia indicar que Simone teria sua existência abreviada neste plano terrestre, em certa madrugada, teve um sonho, de que alguém – a qual não teve nitidez – tocou em seu ouvido direito e por duas vezes sussurrou: “Louve ao Senhor”.

Ao acordar, ela pediu a uma das enfermeiras que a atendia se alguém havia entrado no quarto ou da equipe médica a tocou, ao qual teve a resposta negativa. Sem saber que a enfermeira era evangélica, a profissional, para a surpresa de Simone, disse que “Foi Deus quem te tocou”. Aí, com os olhos marejados, enfermeira e paciente choraram juntas.








O que clinicamente parecia irreversível, teve outro desfecho. A partir desse ‘sonho’, Simone passou a apresentar surpreendente e gradativa melhora. “Eu vi a morte na minha frente. Eu me enxergava morrendo”, relembra Simone com ênfase nos momentos de extrema dor sentida no corpo e o desconcertante mal-estar. A paciente resume em dois momentos que lhe marcaram no sentido psicológico no período de 12 dias de internação: o da possível bactéria e colocação de catéter no pescoço, procedimento, segundo ela, extremamente dolorido.

Simone recebeu alta na última sexta-feira (1º). Já em casa, ela conta que o exame de colonoscopia nada apontou. Material biológico também foi extraído para biópsia, o qual aguarda o resultado, mas tem certeza de que também será positivo. Afastada temporariamente do trabalho, Simone recebeu o jornalista Michel Teixeira para relatar os momentos de aflição e, posteriormente, de alegria e superação enfrentados nas quase duas semanas no HUST. Ela ressalta que foi muito bem atendida por todos os profissionais. Ainda, comenta que já prestou seu testemunho, que considera um milagre, na Igreja Quadrangular, onde foi batizada, e está prestes a fazer o mesmo na Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Confira no vídeo abaixo, o relato completo feito por Simone com exclusividade ao jornalista Michel Teixeira:

 

Como Simone deverá receber em breve a fatura da internação hospitalar, agora, a preocupação é com o valor que certamente será expressivo devido ao tempo em que permaneceu no local. Quem puder ajudá-la no custeio das despesas pelo tratamento de saúde pode entrar em contato pelo fone/Whats (49) 99956-5861.

 

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