Depois de uma temporada de sucesso, “Oppenheimer” consagrou seu favoritismo e levou o principal prêmio do Oscar para casa – além de Melhor Direção (Christopher Nolan), Ator (Cillian Murphy), Ator Coadjuvante (Robert Downey Jr.), Fotografia, Montagem e Trilha Sonora.
Desde a sua estreia, a cinebiografia do criador da bomba atômica tem dado o que falar. Primeiro pela rivalidade que foi criada com “Barbie”, que chegou aos cinemas no mesmo dia, e ganhou o nome de “Barbenheimer”.
O filme foi o grande vencedor da temporada, liderando o número de vitórias nas principais premiações de Hollywood, como Critics Choice Awards e Globo de Ouro – e, claro, o Oscar.
Ele consagrou diversas nomes que estão há anos na indústria com seu primeiro Oscar, como Christopher Nolan, que já havia concorrido por “Amnésia” (2000), “A Origem” (2010) e “Dunkirk” (2017); Robert Downey Jr., que já havia sido indicado por “Chaplin” (1992) e “Trovão Tropical” (2008); e Cillian Murphy.
Mesmo que por um momento “Barbie” parecesse ser o filme do ano, “Oppenheimer” preenche todos os requisitos que, historicamente, agradam a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, podendo até ser chamado de “Oscar bait”. Ele traz a história de uma personalidade norte-americana, durante uma guerra, um elenco repleto de estrelas e um diretor renomado.
Mesmo que por um momento a campanha do filme tenha sido atrelada à rivalidade com o filme de Greta Gerwig, foram os seus elementos que o consagraram como o grande vencedor da temporada.