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Cães e gatos podem pegar dengue? Veterinário explica importância de manter pets longe do mosquito Aedes Aegypti


Animais de estimação não contraem dengue, mas podem ser afetados por outras doenças transmitidas pelo mosquito. Medidas de higienização e limpeza são necessárias. Cachorros não tem dengue, mas podem ter outra doença relacionada ao Aedes Aegypti
Petzin Creche Hotel/Reprodução
O Brasil vive um período crítico em relação à dengue, com mais de 1 milhão de casos confirmados em 2024, segundo o Ministério da Saúde. Pelo menos sete estados declararam estado de emergência por conta da doença. No Rio Grande do Norte, a capital Natal declarou epidemia da doença por 90 dias.
O fato desperta a apreensão também dos tutores de cães e gatos, que se questionam: pets podem pegar dengue? E a resposta é: não.
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De acordo com o médico-veterinário Nirley Formiga, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte, cães e gatos não contraem dengue, zika ou chikungunya, três arboviroses que são transmitidas pelo Aedes Aegypti.
No entanto, o profissional explica que esse mosquito pode transmitir outras infecções para os pets, como a Dirofilaria immitis, zoonose responsável pela enfermidade conhecida como “Verme do Coração”.
Por esse motivo, alerta o veterinário, também é importante ter cuidados diante do Aedes Aegypti e mantê-los longe dos animais. As medidas de prevenção são as mesmas para evitar a dengue em humanos.
“Para prevenir o ‘Verme do Coração’, os tutores precisam higienizar o local onde os animais vivem para evitar a proliferação do mosquito, como limpeza dos recipientes com água parada e quintais”, explicou o veterinário.
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Segundo o veterinário Nirley Formiga, os sintomas da doença nos animais são dificuldade respiratória, cansaço, tosse e emagrecimento. A enfermidade pode acometer cães e gatos.
Uma outra dica, segundo o médico-veterinário, é usar coleiras antiparasitárias que também atuam como repelentes.
Nirley Formiga alerta ainda que, para não expor o pet aos riscos da dirofilariose, vale levá-lo ao médico-veterinário de confiança ao perceber qualquer sintoma.
“Importante não medicar o animal por conta própria. A prevenção da doença e tratamento adequado são individualizados para cada paciente”, esclareceu Nirley Formiga.
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