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Cidades do interior de SP participam de nova fase de pesquisa sobre Covid no Brasil


Epicovid 2.0 é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e encomendado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Moradores de Sorocaba, Araçatuba, Bauru, Marília e São José do Rio Preto serão entrevistados. Vírus SARS-CoV-2
Reprodução
O Ministério da Saúde informou que vai retomar a maior pesquisa sobre Covid-19 no Brasil a partir desta segunda-feira (11). Moradores de Sorocaba, Araçatuba, Bauru, Marília e São José do Rio Preto (SP) estarão entre os entrevistados nesta nova fase do estudo epidemiológico, que é considerado o maior sobre a Covid-19 no país.
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O Epicovid 2.0 é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e encomendado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Ao todo, 133 municípios de todo o país participarão da nova fase, que deve entrevistar mais de 33 mil moradores. A pesquisa usará informações de 250 pessoas de cada município que já fizeram parte das quatro rodadas anteriores do trabalho científico, em 2020 e 2021.
Para isso, equipes de entrevistadores visitarão as residências para ouvir os moradores sobre questões centradas em pontos como vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas de longa duração e os efeitos da doença sobre o cotidiano. Os entrevistadores estarão devidamente identificados para realizar as entrevistas.
De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% das pessoas, independentemente da gravidade da doença, desenvolvem condições pós-Covid.
Neste sentido, segundo ela, é preciso apurar os dados relativos ao Brasil para ampliar serviços, como atendimento neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental.
Todos os participantes serão selecionados de forma aleatória, por sorteio. Somente uma pessoa por residência responderá ao questionário. Diferente das primeiras etapas da pesquisa, na atual não haverá qualquer tipo de coleta de sangue ou outro teste de Covid.
Com base nos resultados do Epicovid 2.0, o objetivo é que o Ministério da Saúde tenha condições de qualificar e ampliar serviços especializados demandados por conta de efeitos da chamada Covid longa. A análise completa dos dados também irá embasar artigos científicos que auxiliem a compreender o impacto da Covid-19 no Brasil.
Além do Ministério da Saúde e da UFPel, estão diretamente envolvidas no estudo a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Primeiras fases do estudo
Entre 2020 e 2021, o Epicovid-19 serviu para traçar um retrato da pandemia, que auxiliou cientistas e autoridades em saúde pública a compreender melhor os efeitos e a disseminação do coronavírus no país.
Entre as principais conclusões, o estudo apontou que a quantidade de pessoas infectadas naquele momento era três vezes maior que os dados oficiais, com os 20% mais pobres tendo o dobro de risco de infecção em relação aos 20% dos brasileiros mais ricos.
A pesquisa foi também uma das primeiras no mundo a apontar as perdas de olfato e paladar como sintomas iniciais da doença, auxiliando na identificação dos casos sob suspeita.
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