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Planos de saúde continuam no topo da lista de reclamações do Idec e atingem maior índice em cinco anos

Durante a semana do consumidor, o Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec) divulgou, nesta quarta-feira,13, seu tradicional levantamento com os números de queixas e reclamações registrados no ano anterior. Infelizmente, para manter uma triste tradição, o setor de planos de saúde permanece na liderança do ranking de 2023, alcançando o maior percentual em comparação com outros temas de 2018.

As queixas contra as empresas de planos de saúde representaram a maior porcentagem entre os associados da instituição, totalizando 29,3% do número total de reclamações. Serviços financeiros (19,4%), outros serviços (13,7%), problemas com produtos (9,5%) e telecomunicações (8,2%) completam o topo do levantamento.

Esses cinco principais temas somam mais de 80% das demandas de consumo do ano, enquanto as demais reclamações concentram 19,9%, abrangendo água, energia e gás, transportes, turismo/viagens, alimentos, educação, entre outros.

No tema líder do ranking, as principais queixas dos associados da instituição envolvem dúvidas e reclamações sobre contratos (principalmente descredenciamentos e problemas com reembolsos) e reajustes de planos de saúde, ambos com 29,7%, seguido por negativa de cobertura com 8,74%. Essas três questões estão entre os principais focos de atuação da entidade de defesa dos consumidores, como a campanha pela regulamentação dos planos coletivos, a pesquisa sobre as diferenças entre os reajustes do setor, a cobrança por regras mais justas de descredenciamento e a defesa por um entendimento mais amplo do rol de procedimentos da ANS.

No segundo lugar do ranking, a categoria de Serviços Financeiros foi responsável por 19,4% dos registros. Dentro desse segmento, o maior número de reclamações deve-se novamente a problemas relacionados à segurança das transações bancárias e golpes, que lideraram com 21,6%, seguidos por cobranças indevidas (14,7%) e renegociação de dívidas (14,2%). Esses três grupos representam mais de 50% das demandas de serviços financeiros no ano e também foram alvo do Idec, que cobrou mais segurança dos bancos contra golpes, entrou na Justiça contra o bloqueio de celulares em contratos de pessoas endividadas e exigiu a efetiva implementação da lei do superendividamento no país.

Subindo uma colocação em relação ao ano anterior, o setor de serviços em geral ficou com 13,7% dos atendimentos. Na primeira posição desse tema, ficaram as reclamações sobre vício de qualidade (18,7%), seguido de perto por problemas com contrato (17,2%) e práticas abusivas (11,9%) na terceira colocação. Na quarta colocação, ficaram as dúvidas e queixas relacionadas a problemas com produtos em geral. As reclamações mais apontadas foram descumprimento de oferta, com 33,3%, seguido de vício de qualidade (23,7%), que tinha ficado em primeiro lugar no ano passado. Em terceiro lugar, apareceram as queixas sobre cláusulas contratuais (10,7%). Na área de Dicas e Direitos do site do Idec, há diversos conteúdos que ajudam os consumidores a se protegerem contra essas reclamações.

Na quinta posição, a mesma do ano passado, ficaram as dúvidas e queixas sobre o setor de telecomunicações, com 8,2%. Dentro deste segmento, foi registrada a manutenção dos problemas de cobrança indevida (23,7%) na liderança, mas, diferentemente de outros anos, onde vício de qualidade aparecia em segundo, agora temos problemas com cláusulas contratuais (20%) na segunda posição e práticas abusivas (13,7%) aparecendo em terceiro. Como integrante do Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), esses são temas que o Idec leva às autoridades para que medidas de proteção aos consumidores sejam tomadas.

Com mais de 36 anos de luta pelos consumidores, o Idec é uma entidade de defesa de direitos, independente de empresas, governos e partidos. Atua em nível nacional em busca de fortalecer conquistas e combater os desrespeitos contra os cidadãos. Como parte de estar sempre atualizado nessa luta, o Idec apresentou nesta semana sua nova marca, com o intuito de ampliar a presença na sociedade brasileira e aumentar sua representatividade como voz dos consumidores.

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