O contorno viário da Grande Florianópolis vai exigir que as prefeituras atuem de forma integrada para evitar ocupação desordenada no entorno.
A ação preventiva foi discutida nesta segunda-feira (18), na primeira reunião convocada pela 30a Promotoria de Justiça depois das denúncias que chegaram ao MPSC envolvendo construções irregulares.
O arquiteto Cássio Taniguchi, ex-prefeito de Curitiba, sugeriu que o governo do Estado atue como condutor desse planejamento integrado metropolitano. “O novo eixo de desenvolvimento trazido pelo contorno deveria ter sido considerado pelos municípios”, afirmou.
O secretário de Estado de Planejamento, Edgar Usuy, disse que vai alinhar essa discussão com as prefeituras e que a prioridade atual é monitorar a abertura para o tráfego, prevista para o próximo mês de julho.
Segundo o promotor Daniel Paladino, o MPSC se propõe a ser “ponte” entre o governo do Estado e os municípios. Ele lembrou que o objetivo é impedir a repetição de erros em obras de infraestrutura que não pensaram nos impactos urbanísticos do entorno e hoje sofrem as consequências.
Primeira reunião ampliada sobre ocupação urbana ao longo do contorno viário foi realizada nesta segunda-feira (18), na sede do MPSC. Foto: Bianor Rosa, divulgação
O presidente do Conselho de Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes), Valmir Antunes da Silva, reforçou que há “necessidade de pensar nas ocupações futuras” e lembrou da importância das revisões dos planos diretores municipais.
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