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Restaurantes suspeitos de lavar de dinheiro de facção são alvos de operação em Gramado


Polícia Civil também cumpriu mandados em Xangri-Lá e Capão da Canoa. Segundo investigação, lavagem de dinheiro ocorria na compra dos restaurantes e de carros de luxo. Polícia cumpre mandados em restaurantes de Gramado
Quatro restaurantes em Gramado, na Serra, e um em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (22). A Polícia Civil investiga o suposto uso dos estabelecimentos em um esquema de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa. Ninguém foi preso.
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Em Gramado, a polícia cumpriu nove mandados de busca. De acordo com o delegado Gustavo Barcellos, a ação ocorreu nos restaurantes Komendador, Casa Galo, Condado e Contemporâneo; na casa de um suspeito em um condomínio de luxo; em duas holdings de fachada; e em uma empresa de artigos de vestuário.
No Litoral Norte, dois mandados de busca foram cumpridos: no restaurante Casa Galo, em Xangri-Lá, e em um condomínio de luxo em Capão da Canoa, segundo a polícia.
De acordo com o delegado, os suspeitos de lavagem de dinheiro são Jair de Oliveira, preso no sistema penitenciário federal; Camila das Neves de Oliveira, filha de Jair; e Maiquel Carlos de Brito Pinheiro, genro de Jair. Além disso, há outros investigados apontados como “laranjas” do esquema.
“A investigação que gerou a operação se centra na lavagem de dinheiro. Os três [Camila, Jair e Maiquel] são investigados por lavagem de dinheiro”, diz o delegado Gustavo Barcellos.
O delegado afirma que os investigados ainda não apresentaram defesa. O g1 não localizou os representantes das empresas citadas pela polícia. A reportagem entrou em contato com os restaurantes, mas não obteve retorno até a mais recente atualização do texto.
Segundo a polícia, a lavagem de dinheiro ocorria na compra dos restaurantes e de carros de luxo.
“[A atuação do grupo] traz prejuízos aos empresários do setor, que atuam com esforço e dedicação para ofertar serviços de excelência, os quais estão apreensivos com o crescimento das ações investigadas. Não podemos tolerar que uma organização criminosa lance seus tentáculos em atividade econômica tão relevante para o turismo da região, considerada um dos principais destinos turísticos do Brasil”, diz o delegado.
A Polícia Civil obteve, na Justiça, a quebra dos sigilos bancário e fiscal de seis pessoas e nove empresas. Os bens dos investigados foram bloqueados.
Agentes cumprem mandado de busca e apreensão em Gramado
Polícia Civil/Divulgação
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