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Lollapalooza: Como SZA foi de cantora alternativa para estrela do mainstream?

A norte-americana SZA, 34 anos, é uma das atrações principais do Lollapalooza Brasil, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, que encerra sua edição de 2024. A cantora é um dos maiores nomes da atualidade nas paradas do Billboard Hot 100, realizando feitos como, por exemplo, se tornar o primeiro disco de R&B a emplacar cinco músicas na parada com o disco “SOS”.

Antes de se tornar headliner de um dos maiores festivais do planeta, a cantora tentou ser foi descoberta pela gravadora de Kendrick Lamar, escreveu para divas do pop –e antes de tudo isso, acredite, quase se tornou bióloga marinha.

O começo

SZA, que tem como nome verdadeiro Solána Imani Rowe, chegou a ir para a faculdade para estudar Biologia Marinha. No entanto, mesmo tirando notas máximas nas matérias, perdeu o interesse pelo curso em apenas dois semestres. “Provei que era inteligente e provei meu ponto”, a cantora revelou sobre a rápida passagem pela universidade.

A artista foi influenciada desde criança por nomes tradicionais do rap, se inspirando no rapper RZA, do Wu-Tang Clan, para criar seu nome artístico. Em 2011, estava namorando o dono de uma marca de roupas que estava patrocinando o show de uma nova estrela do rap –que não era ninguém menos que Kendrick Lamar. No ano seguinte, ela lançou sua primeira mixtape, “See.SZA.Run”, e no ano seguinte, o seu segundo projeto, “S”.

Em 2013, se tornou a primeira mulher agenciada pela gravadora do rapper, a Top Dawg Entertainment. A parceria resultou em uma amizade entre SZA e Kendrick que segue firme e forte até hoje –com resultados na música, aparecendo em diversas faixas da cantora, como por exemplo na faixa “Doves In The Wind”, do disco “Ctrl”, de 2017.

 Caneta de ouro

Antes de lançar seu primeiro disco, emprestou suas composições, que variam entre empoderadoras até as mais sensíveis para grandes nomes da música, como Beyoncé e Nicki Minaj, no hit “Feeling Myself”.

Foi com Rihanna e a faixa de abertura de seu último disco “ANTi”, que SZA emprestou sua caneta e também sua voz para a faixa “Consideration”. A cantora se apresentou com RiRi no BRIT Awards de 2016, e apesar de ter uma participação um tanto quanto tímida, foi o suficiente para o grande público conhece-la.

Outro fato curioso é que logo após a faixa, Rihanna canta o dueto “Work” com o rapper Drake, que foi ninguém menos que ex-namorado de SZA antes da fama.

 No controle

A vida de um talento ainda não descoberto pelo grande público mudou com o lançamento do primeiro álbum de estúdio de SZA, “Ctrl”, em 2017. O projeto, focado no R&B, conquistou os fãs da música alternativa por suas composições brutalmente sinceras e relacionáveis.

Em faixas como “The Weekend”, a cantora sugere dividir o interesse romântico com outra mulher. “Meu homem é seu homem, é seu homem / Ouvi que é o homem dela também / Terça e quarta / Quinta e sexta / Eu deixo ele satisfeito no fim de semana”, canta.

Já em canções como “Drew Berrymore”, que até ganhou a participação da icônica atriz no clipe do single, ela se desculpa por tudo que ela não é –muitas vezes.  “Me desculpa se eu não sou tão bonita / Me desculpa se eu não sou mais feminina / Me desculpa se eu não depilo minhas pernas de noite”.

Além das músicas mais honestas, que fidelizaram os fãs, singles populares começaram a introduzi-la ao mainstream, como o sucesso “Love Galore”, ao lado do rapper Travis Scott. Mesmo com o hit, “Ctrl” a coroou como a nova queridinha dos indies e da crítica especializada. O sucesso rendeu suas primeiras indicações ao Grammy, mas saiu da cerimônia sem prêmios.

 A chegada no mainstream

Antes mesmo de ser conhecida pelo grande público, SZA, ao lado de seu amigo de longa data, Kendrick Lamar, foram indicados ao Oscar pela faixa “All The Stars”, trilha sonora marcante do primeiro filme da franquia “Pantera Negra”, em 2018.

Em 2021, colaborou com Doja Cat em um dos maiores sucessos pop do ano: a faixa “Kiss Me More”, que resultou no Grammy de melhor música pop em duo/grupo naquele ano.

Depois de longos anos de espera da parte dos fãs, o segundo disco de SZA chegou em dezembro de 2022. “SOS” trazia uma sonoridade mais aproximada do pop e rap. Além de ter composições com mais atitude e menos lágrimas… Inclusive, bom, às vezes com atitude até demais. Um exemplo é o sucesso estrondoso de “Kill Bill”, em que a cantora reflete que matar seu ex não é uma boa ideia, e sugere que sua nova namorada é a próxima. A faixa estreou direto em terceiro lugar na Billboard Hot 100.

“SOS” também não ficou longe do sucesso dos charts, pelo contrário. O álbum estreou em primeiro lugar na Billboard Hot 100 em plena semana de Natal, quebrando o recorde da maior semana de streaming para um álbum de R&B por uma mulher, com 404,6 milhões de streams.

Na 18ª semana em primeiro lugar no chart, “SOS” tornou-se o álbum número um de de uma artista feminina a ficar mais tempo no topo desde o lançamento da parada em 1965. Ele quebrou o recorde do disco “Aretha Now”, de Aretha Franklin, que permaneceu por 17 semanas no topo em 1968, uma marca que não havia sido igualada por 54 anos.

O sucesso absoluto do projeto a transformou em uma das artistas mais consumidas do mundo, além de conquistar a academia do Grammy. Em 2024, foi o nome mais indicado no Grammy, e conquistou três prêmios pelo disco “SOS”. O single “Saturn”, que deve fazer parte da versão deluxe do disco, também estreou diretamente no topo das paradas norte-americanas.

A turnê do disco também está indo de vento em polpa, e traz SZA para o Brasil pela primeira vez para esta edição do Lollapalooza. No palco, seguindo a atmosfera marítima da capa do disco, a cantora traz um navio impressionante como o cenário da apresentação, prometendo fechar o festival em grande estilo.

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