• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Entrevista: Presidente do Brusque projeta estádio próprio e cita Criciúma ‘engasgado’ em final

O Brusque virou um exemplo de “case de sucesso” em Santa Catarina. Em 2024 o clube chegou a sua quarta final de Campeonato Catarinense nos últimos cinco anos.

Danilo Rezini, presidente do Brusque

Presidente Danilo Rezini recebeu a reportagem do ND Mais nesta quarta-feira – Foto: Leo Munhoz/ND

Além disso, o Quadricolor ainda viveu finais de Copa Santa Catarina, Recopa Catarinense e Série C do Campeonato Brasileiro, isso apenas desde o título da quarta divisão do futebol brasileiro em 2019.

Na expectativa para mais uma decisão de Estadual, o presidente do clube, Danilo Rezini, recebeu a reportagem do Grupo ND na loja oficial do Brusque, em frente ao estádio Augusto Bauer, que segue em obras, na manhã desta quarta-feira (27).

Entre os assuntos, a decisão do Estadual contra o Criciúma, a possibilidade de um estádio próprio, centro de treinamento e a projeção para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro em 2024.

Confira a entrevista com Danilo Rezini, presidente do Brusque:

ND: São quatro finais de Catarinense em cinco anos, qual o segredo do sucesso do Brusque?

Danilo Rezini: Não tem segredo. Estou há 15 anos como presidente do clube e já passamos algumas dificuldades. Nossa diretoria sempre teve o objetivo de elevar o patamar do Brusque. Nos últimos cinco anos conseguimos dentro da área do futebol ter um crescimento espantoso. É trabalho, acreditar que é possível, muita luta, ter uma diretoria unida, patrocionadores que acreditam na gestão. Essa soma faz com que nosso clube tenha sucesso.

ND: O Brusque caminha para ter um estádio próprio?

Danilo Rezini: Houve a possibilidade de a Havan fazer a Arena, contudo, veio a pandemia onde todos os empresários foram afetados, havendo um recuo. Depois disso, conversamos algumas vezes, mas acabou não saindo do papel. O Brusque já está tomando frente no sentido de termos nosso estádio, precisamos ter. Já temos um engenheiro que está programando, espero que dentro de 30 a 45 dias já tenhamos esse projeto para que possamos dar o pontapé inicial. A nossa estrutura hoje realmente é inexistente, precisamos melhorar. Dentro de campo está excelente, na questão de estrutura ainda falta muito. Vamos também pensar no nosso CT, que é extremamente importante.

Rezini projeta estádio próprio para o Brusque – Foto: Leo Munhoz/ND

ND: O Brusque jogou o Catarinense todo na condição de ‘visitante’ em função das obras no Augusto Bauer, o clube talvez não tenha se preparado ‘estruturalmente’ para o crescimento que teve?

Danilo Rezini: É verdade. Fizemos um Campeonato Catarinense esse ano onde só jogamos fora em todos os jogos. Até brinquei com o pessoal que o Brusque era um time “cigano”. Mesmo assim, iniciamos o campeonato com dificuldades, mas logo encaixamos e estamos jogando muito bem. Temos condições de fazer uma boa final contra o Criciúma diante do ótimo trabalho do Luizinho [Lopes] e dos nossos jogadores.

ND: O Brusque teve um início de Catarinense ruim, mas a diretoria optou por dar respaldo ao trabalho de Luizinho Lopes. O que motivou a isso?

Danilo Rezini: Confiamos no Luizinho por conhecer os trabalhos que ele efetuou até mesmo antes da chegada ao Brusque. Ele está fazendo um excelente trabalho, tiveram momentos de oscilação, o que é normal, mas optamos por manter ele por saber da capacidade e condição que ele pode entregar. O resultado está aí.

ND: Por que a escolha por Itajaí para o primeiro jogo da final?

Danilo Rezini: Itajaí é nossa vizinha, facilita a logística. O Marcílio Dias é nosso adversário, mas já coloquei para o presidente do clube e até para os torcedores que existe a rivalidade, ela é fundamental no futebol, mas ela tem que existir apenas dentro de campo. Após isso, precisamos viver o futebol com alegria. As diretorias dos dois clubes sempre mantiveram um bom relacionamento e agora não vai ser diferente. Tenho certeza que a torcida do Marcílio Dias também vai entender esse momento, quem sabe no futuro pode precisar do Brusque também e queremos ser receptivos.

ND: O senhor está com o Criciúma ‘engasgado’ pela final do ano passado?

Danilo Rezini: Engasgado sempre fica. Na verdade foi uma final onde sofremos um gol no primeiro jogo nos acréscimos, que o VAR depois de oito ou dez minutos validou. A equipe do Criciúma é muito forte, para mim uma das melhores de Santa Catarina, mas tenho certeza que vamos estar preparados para fazer um grande jogo. Precisamos sim buscar esse resultado e esse título que é extremamente importante para o Brusque.

ND: Com o Augusto Bauer não estando pronto para os jogos inicias da Série B ou da terceira fase da Copa do Brasil, a ideia é mandar os jogos em Itajaí?

Danilo Rezini: Para a Copa do Brasil já reservamos o estádio do Joinville, porque pode vir uma equipe grande como um Flamengo, Palmeiras ou Corinthians. Então temos que ter um estádio maior, até mesmo porque a CBF não permite um estádio para menos de 10 mil pessoas nessa fase da competição. Na Série B, nós temos ainda a dúvida entre Itajaí e Joinville, mas provavelmente será em Itajaí se tivermos a reciprocidade da diretoria do Marcílio Dias.

Brusque usará a Arena Joinville na terceira fase da Copa do Brasil

Brusque usará a Arena Joinville na terceira fase da Copa do Brasil – Foto: Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC/ND

ND: A tendência é de manutenção do elenco para a Série B com algumas chegadas pontuais?

Danilo Rezini: Nós vamos fazer até sete contratações até porque é uma competição muito longa e forte. Temos que ter um grupo muito forte. Não queremos voltar para a Série C, seria muito ruim. O futebol é uma caixa de surpresas, se for possível conquistar o acesso, vamos brigar para isso. Como às vezes acontecem coisas com o Brusque até “anormais”, por que não pensar em uma Série A?

Adicionar aos favoritos o Link permanente.