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Tradição: Cidade se enfeita para a Páscoa e encanta

A Páscoa está chegando e uma das referências de bela decoração temática desta época no Brasil é a cidade de Pomerode, em Santa Catarina.
Muitas famílias têm o hábito de enfeitar os quintais das casas com as chamadas Árvores de Páscoa. É como se fosse uma árvore de Natal, só que com símbolos da Semana Santa.
Da mesma forma, moradores gostam de decorar as casas com ovos pintados à mão e coelhinhos de pelúcia, criando um ambiente repleto de motivos pascais.
A cidade também costuma ganhar uma Árvore da Páscoa gigante em área pública, para visitação de turistas. E que a própria população também curte, para tirar fotos.
E não falta nem o Ovo da Páscoa gigante, um elemento decorativo pintado de forma artesanal, que também faz parte das celebrações e fica em ponto estratégico da cidade, atraindo os olhares de moradores e turistas.
Antigo lar de índios carijós, Pomerode foi fundada como colônia de imigrantes que chegaram da Europa em 1863. A maioria veio da Pomerânia, região do norte da Alemanha, que inspirou o nome do município. Até hoje, é comum que os moradores de Pomerode falem também alemão.
Pomerode faz parte da lista de cidades brasileiras com estilo de Europa. São lugares que têm na cultura de imigrantes uma característica predominante na arquitetura e em diversos costumes. Conheça outras cidades desse tipo.
Prudentópolis (PR) – Curiosamente, esta cidade paranaense preserva tradições da Ucrânia. Descendentes de imigrantes conservaram a cultura no município, que fica a 173 km de Curitiba. Na foto, o portal ucraniano na entrada da cidade.
Prudentópolis tem arquitetura típica da Ucrânia, além de tradições na mesa (o khrin, conserva de raiz-forte e beterraba
Blumenau (SC) – Fica no Vale do Itajaí. É o terceiro município mais populoso do estado, com 362 mil habitantes. Foi fundado pelo alemão Hermann Bruno Otto Blumenau, que deu nome à cidade, em 1850. Por isso, Blumenau tem forte vínculo com a cultura alemã.
A maior festividade de Blumenau é a Oktoberfest – segunda maior festa de cerveja do mundo, que acontece sempre em outubro, durante 17 dias. A cerveja é uma bebida de grande popularidade na Alemanha. A arquitetura de muitos imóveis também é inspirada no urbanismo alemão.
Holambra (SP) – Situada a 40 km de Campinas e fundada em 1948, junta no nome trechos das palavras Holanda, América e Brasil. Foi formada por imigrantes holandeses que fugiram da II Guerra Mundial. O governo brasileiro autorizou a vinda de 500 pessoas da Província de Brabante do Norte, no sul do país, onde fica a capital Amsterdã.
Os imigrantes holandeses investiram na produção de leite, criação de galinhas e porcos e cultivo de flores, trazendo a tradição dos moinhos de vento . Holambra é uma das Estâncias Turísticas de São Paulo. Sua principal atração é o Moinho Povos Unidos, o mais alto da América Latina, com 38,5 metros.
A cidade tem belas construções e promove passeios que enaltecem esse estilo europeu. O Festival de Inverno de Campos do Jordão é uma das principais festividades da cidade e apresenta música erudita no mês de julho.
Treze Trílias (SC) – Herdeira da cultura austríaca, é a única colônia da Áustria no Brasil. Visível na arquitetura, nos trajes, na comida e nas paisagens que revelam um pedacinho da região do Tirol. Construções típicas feitas com entalhes em madeira atraem pela beleza.
Timbó (SC) – A 184 km de Florianópolis, tem construções típicas da Europa e uma beleza natural com cachoeiras e cânions. Colonizada por alemães e italianos, promove a Festa do Imigrante, com bailes, comida típica e artesanato dos dois países.
Castro (PR) – Fundada por imigrantes holandeses, a chamada Castrolanda tem uma colônia que preserva suas origens neerlandesas. Tem o Grupo Folclórico Holandês e o Museu dos Imigrantes, além de artesanato típico e um dos maiores moinhos de vento do mundo, assinado pelo arquiteto Jan Heijdra.
Domingos Martins (ES) – A 80 km de Vitória, foi colonizada por alemães e preserva sua origem no Museu da Colonização Alemã. Mas também tem traços das culturas portuguesa, francesa e italiana. Promove passeios a cavalo e atividades para aventureiros, como rafting no Rio Jucu.
Paraty (RJ) – Fica no Sul Fluminense e tem casarões coloniais típicos dos portugueses, igrejas dos séculos XVIII e XIX e calçadas de pedras que dão charme especial ao centro histórico. Tem belezas naturais, faz passeios de barco e promove eventos culturais: Festival da Cachaça e Flip ( Festa Literária Internacional).
Penedo (RJ) – Principal colônia escandinava no Brasil, tem bela arquitetura e ótimas opções de chocolate e sorvete finlandeses. Dentro da chamada Pequena Finlândia está a Joulupukin Suklaa (Chocolate do Papai Noel), incluindo fondues que fazem sucesso.
Penedo (AL) – A Penedo de Alagoas, fundada no século XVI por colonizadores portugueses, possui um centro histórico charmoso com arquitetura europeia. Destaque para as igrejas dos séculos XVII e XVIII, além de museus.
Resende (RJ) – Os primeiro colonos que chegaram à região foram os suíços e, em seguida, os alemães. Implantaram sua cultura, que foi preservada pelos descendentes. O frio da montanha também favorece a impressão de um clima europeu. A paisagem natural atrai para rapel e escalada na Serrinha do Alambari.
Gravatá (PE) – Fica 450m acima do nível do mar, com temperaturas que podem chegar a 10ºC em pleno Nordeste. A 80 km de Recife, tem fazendas e prédios históricos charmosos e farta gastronomia italiana, suíça, gaúcha e regional. Atrai aventureiros para alpinismo, rapel e mountain bike.
Alcântara (MA) – A cidade histórica, que preserva mais de 300 construções coloniais, fica a 100 km de distância de São Luís. A forte influência dos portugueses pode ser vista nas igrejas, casas e palácios, onde alguns, inclusive, ainda possuem azulejos importados de Portugal que foram utilizados no século XVIII.
Guaramiranga (CE) – Apesar de ser colonizada por portugueses, é apelidada de “Suíça cearense” e “Cidade das Flores”. Nesta região serrana os termômetros marcam entre 15ºC e 23ºC. Com paisagem natural, o lugar também é propício para o ecoturismo.
Nova Petrópolis (RS) – A 40 minutos de Gramado, é considerada berço da colonização alemã no Sul do Brasil. A Aldeia do Imigrante é um parque que preserva a história dos imigrantes germânicos. Outro atrativo é o Labirinto Verde: uma cerca viva plantada em círculos numa praça do município.
Gramado (RS) – Fundado em 1954, fica a 115 km da capital Porto Alegre. Habitado originalmente por índios caingangues, foi colonizado por imigrantes açorianos, alemães e italianos, que influenciaram fortemente a arquitetura e a culinária da região. Artigos dos colonos estão no Memorial Casa Italiana.
Gramado investe fortemente no turismo (responsável por 90% de sua receita). O frio na cidade a 830m de altitude é um atrativo. Destaque para o parque Mini Mundo, que reproduz uma cidade em miniatura (com castelos europeus) e o Natal Luz, em que a cidade se ilumina em formas e coloridos espetaculares.
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