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Putin nega ataques à Otan, mas diz que pode abater jatos na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o país não planeja ataques a Estados membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — entre eles Polônia, Estados Bálticos e República Tcheca — mas disse que, se o Ocidente fornecer caças F-16 à Ucrânia, eles serão abatidos pelas forças russas.

A guerra na Ucrânia já se estende por mais de dois anos (completados em fevereiro) e não dá sinais de trégua.

“Não temos intenções agressivas em relação a estes Estados [da Otan]. Se não fosse o golpe de Estado na Ucrânia e as subsequentes hostilidades no Donbass, também não estaríamos fazendo nada na Ucrânia. Foram eles que desencadearam a guerra em 2014”, disse o líder russo, segundo transcrição divulgada pelo Kremlin. Putin falava a pilotos da força aérea russa.

E completou: “É, portanto, um completo disparate quando afirmam que podemos atacar alguns outros países, incluindo a Polônia, os Estados Bálticos, e estão a assustar também a República Tcheca. Isto equivale a delírios, e esta é mais uma forma de enganar a sua própria população, forçando as pessoas a gastar mais dinheiro e a suportar este fardo”.

Sobre ataques a caças enviados pelo Ocidente à Ucrânia, Putin falou em abatimento dessas aeronaves tal como as forças russas já fazem com tanques e veículos blindados.

“Destruiremos as suas aeronaves tal como estamos destruindo agora os seus tanques, veículos blindados e outros equipamentos, incluindo múltiplos sistemas de lançamento de foguetes”, afirmou.

Em discurso à Assembleia Federal, proferido já na sexta-feira (29/3) na Rússia, Putin acusou o Ocidente de provocar conflitos na Ucrânia, no Oriente Médio e em outras regiões do mundo.

“Agora têm a audácia de dizer que a Rússia tem intenções de atacar a Europa. Você acredita nisso? Todos sabemos que as suas afirmações são totalmente infundadas. E, ao mesmo tempo, estão a selecionar alvos para atacar no nosso território e a contemplar os meios de destruição mais eficientes. Agora começaram a falar sobre a possibilidade de enviar contingentes militares da Otan para a Ucrânia”, disse ele.

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